segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Calor e furor em Cuiabá

Eis que na última sexta-feira embarquei no busão aéreo da GOL (em breve vai ter gente viajando em pé; é sério e começará nos EUA) rumo à Cuiabá. Decolei de Guarulhos.


Logo na arrancada, rumo aos céus, passei por minha universidade, a EACH-USP (USP-Leste), que se descortinava ante meus olhos.


Rumo ao oeste, a aeronave ganhou altura rapidamente e quando passamos pela zona sul, marginal Pinheiros (o arco branco é o Jockey Club), já estávamos bem alto.


À noite dei uma palestra para a turma de graduação da Faculdade Afirmativo (tinha gente também da Anhaguera) e no dia seguinte acordei com o sol cuiabano para um dia inteiro de curso na pós-graduação em Hotelaria da Afirmativo.


A cidade está em obras, públicas e privadas, fruto da riqueza do agro-business, da mineração e da Copa de 2014. Novos restaurantes e espaços de lazer foram inaugurados, como esse restaurante à beira-rio, com varandas imensas cercadas por muito verde, se bem que a época é de secura e poeira.


Aqui estou com a prof. Luciene (à minha esquerda) e a turma da pós. Muitos trabalham na área em pousadas, hotéis e empresas ligadas aos serviços.Gente descolada que passou o final de semana ouyvindo  e discutindo comigo gestão de entretenimento na hotelaria. Contaram vários casos e exemplos que enriqueceram as aulas.


Esse é o marco do centro geodésico da América do Sul. Fica em Cuiabá, bem ao lado da Câmara Municipal. O único probleminha é que o marco é tão alto que não sai inteiro nas fotos, a não ser que se atravesse a rua, mas aí a criatura fica reduzida ao ínfimo.



No sábado fomos almoçar na Peixaria da Vovó, na área central de Cuiabá. É um desses lugares decorados com cuidado e carinho ...



... e com um belo aquário, de águas tão cristalinas que se confundem com o cenário.


É um rodízio de peixes fluviais e delícias da região. O almoço começa com um caldo de piranha, passa pelos jacarés e continua com os peixes como esse pacu recheado. Já viu pacu de 30 metros? Papel higiênico (sorry, não resisti).


Alguns detalhes do artesanato local, que fazem o clima do restaurante.


Depois das aulas de domingo, fomos almoçar na Chapada dos Guimarães, localizada a 60 km de Cuiabá. É um maciço arenítico com uns 900 metros de altura. Condomínios charmosos - e caros - foram construídos nas beiras do precipício, em volta do centro histórico da cidade.


Esse é o visual do restaurante Morro dos Ventos.


Comer curtindo esse cenário é um prazer ao cubo.


Essa é a Maria Isabel. Um prato composto por arroz com carne seca e vários outros condimentos e temperos que não revelarei (porque não lembro), feijão e farofa de banana. Tudo feito em panelas de ferro, acompanhados por uma pimenta de longo prazo (opcional).


O cardápio do restaurante tinha várias gracinhas publicadas e escolhi três delas ...


... das mais ousadas e atrevidinhas ...


... para brindar aos nossos seletos leitores(as).Comer, beber, ver, rir e esquecer do mundo é algo sagrado e abençoado.


Cá estou com a Profa. Luciene, coordenadora da área de turismo da Afirmativo. O marido dela, o Lincoln, tirou a foto. O casal é um exemplo de hospitalidade e informalidade aliados ao cuidado, na medida, que faz a gente se sentir em casa. Eles foram de uma gentileza imensa para comigo (e com quem os visita) e merecem meu agradecimento público.


Essa é a igreja da Chapada dos Guimarães. Antiga, toda decorada com peças portuguesas, uma preciosidade despojada das serras matogrossenses.


No final da tarde de domingo voltamos para Cuiabá e fui ao aeroporto, voltar à Sampa. Cansado, mas feliz da vida com as atividades acadêmicas e turísticas.


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