É o título de um livro do Paulo Francis sobre a ditadura militar. Nesse mês comemoro o mesmo número de vida acadêmica. Em março de 1978, entrei na USP, na ECA, para cursar jornalismo. Trinta anos, este mês. Três décadas de universidade. Não terminei jornalismo. Voltei para Campinas e cursei turismo e filosofia na PUC-Campinas. Depois fiz o mestrado (1991) e o doutorado (1996), na Unicamp. Depois a livre docência na ECA-USP (2003). Finalmente voltei para a velha USP como professor (2005). O círculo se fecha. Em fevereiro deste ano, trinta anos depois, passei no concurso de efetivação. 30 anos, nessas noites.
Hoje, vendo a festa da calourada na USP-Leste, lembro minha calourada em São Paulo, na ECA. Outros tempos. Agora entendo como os velhos dizem que "parece que foi ontem". O tempo é etéreo. Não passa. Imagine daqui a 30 anos. Brindarei por essas décadas e pelo futuro. Por todas as noites.