Texto: Luiz Gonzaga Godoi Trigo, 2015
Introdução
Mais um ataque islâmico
contra uma das grandes cidades ocidentais. New York, Madrid, Londres, Paris são alguns
dos ícones da civilização ocidental que sofreram atentados direcionados à
população civil e à alvos que nada tem a ver com atividades militares: edifícios comerciais, aviões de passageiros, trens, restaurantes, casas
noturnas ou bares, todos componentes da malha de serviços ligados ao entretenimento, gastronomia,
cultura e turismo. São alvos mais fáceis, menos protegidos e as pessoas que por lá transitam são, em geral, sem
treino de combate e totalmente desarmadas. Alvos fáceis, soft targets, em inglês, conforme explicado em uma postagem da agência de segurança Stratfor, em 2012:
https://www.stratfor.com/weekly/persistent-threat-soft-targets
Um dos primeiros alvos
soft da história recente foram os atletas israelenses assassinados na olimpíada de Munique, em 1982. A inteligência israelense se vingou de todos os terroristas envolvidos e a história foi contada no livro
A hora da vingança, de George Jonas (Rio de Janeiro: Record, 2006) e trabsformada em um filme de Steven Spielberg (
Munique, 2005). Em dezembro de 1975, em Viena, a reunião da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) foi atacada por comandos de Carlos, o Chacal. cerca de 60 membros foram feitos reféns e ao final da operação três pessoas morreram. As embaixadas também são alvos históricos de ações violentas, seja invasões, ataques por carros bomba ou mísseis.
Você e eu somos
soft targets. Em um mundo onde a espiral de brutalidade cresce em meio ao fanatismo religioso, a intolerância política, as injustiças sociais, a brutal concentração de renda e a promoção de uma cultura de ódio e ressentimento, a banalização da violência e a perda do valor da vida humana se mesclam em horrores que remetem a fases obscuras de nosso passado. Os avanços tecnológicos e das comunicações, os prazeres proporcionados pela diversificação dos lazeres, os novos remédios e métodos de proteção à saúde, tudo isso ainda não atinge a totalidade da humanidade. Parte dela sobrevive na miséria, na ignorância e na doença, física e psíquica. Essa população é presa fácil do crime organizado, de políticos inescrupulosos, de líderes religiosos psicóticos ou gananciosos, de empresas corruptas e de governos pusilânimes.
Prisioneiros do Estado Islâmico pendurados por correntes, da forma mais dolorosa, enquanto queimam lentamente em fogueiras ao ar livre. Tudo fotografado, filmado e postado na internet. Conduta típica de psicopatas.
Não é coincidência que os maiores índices de violência do mundo estejam na América Latina (México, Brasil, Guatemala, Honduras, El Salvador...), na África, nas parcelas mais pobres da Ásia ou no Oriente Médio. Mas o terrorismo islâmico contemporâneo provém principalmente do Oriente Médio muçulmano, uma região cuja história, nos últimos setenta anos, é a história do fracasso do desenvolvimento (Demant, 2004, p. 99). Após a Segunda Guerra Mundial, com a descolonização europeia, surge o pan-arabismo, não territorial, ao lado dos patriotismos territoriais em vários países árabes. O comunismo também foi, nas décadas de 1950 e 1960, uma ideologia significativa, mas logo se dissipou. O projeto minoritário da Irmandade Muçulmana, surgida no Egito, na dpecada de 1950, evoluiu para diversas formas de violência, desde os grupos Fatah e Setembro Negro, até os organizados e centrados Hizbolah e Hamas, do Líbano, chegando às raias da violência psicótica da Al Qaeda e do Estado Islâmico nos dias atuais.
Há artigos publicados pela polícia norte-americana ensinando sobre sobre as novas técnicas terroristas e propondo alguma proteção por parte dos
soft targets. Um dos links é:
http://www.policeone.com/international/articles/6261724-Terrorist-attacks-Dont-be-a-soft-target/
Ou compre esse livro lançado nos EUA, em 2014:
Turismo, transportes e lugares de prazer: alvos antigos
O turismo é um alvo
relativamente antigo dos terroristas em geral. Inicialmente os ataques eram realizados
em trânsito, geralmente nos meios de transportes, ou em destinos turísticos
importantes como Egito, Bali, Tunísia, Israel, Líbia... Peter Demant afirma que
“a estratégia islamista de
desestabilização mais brutal – e potencialmente mais eficaz – foi de atingir o
turismo, uma das principais fontes de renda em países em desenvolvimento. Além
disso, os turistas representam a expressão visível da invasão cultural
associada ao Ocidente.” (Demant, 2004, p. 215). Atirar em inofensivos
viajantes tornou-se comum o longo da década de 1990, no Egito, mas antes os alvos
eram os aviões de passageiros.
A primeira
grande ação articulada de sequestros aéreos aconteceu em setembro de 1970.
Terroristas palestinos desviaram um Boeing 707 da TWA, um Douglas DC-8 da
Swissair e um VC-10 da BOAC (extinta companhia inglesa) para o antigo campo de
pouso britânico Dawson’s Field, na Jordânia. Os 255 passageiros das três
aeronaves ficaram retidos seis dias dentro dos aviões e, em 12 de setembro,
após a libertação dos reféns, os aviões foram explodidos no solo em uma ação
que espantou o mundo. Um quarto avião, um Boeing 747 da Pan Am, foi desviado
para o Cairo na mesma época e também destruído por bombas após a libertação da
tripulação e dos passageiros. Um quinto avião, um Boeing 707 da El Al que fazia
a rota Amsterdã-New York, foi tomado por outro grupo palestino em pleno voo,
mas a tripulação dominou os atacantes e controlou a situação. Apesar do impacto
causado pela ousadia e destruição dos aviões houve poucos feridos. O terror
tornou-se realmente sanguinário quando três terroristas japoneses desembarcaram
de um avião da Air France no aeroporto de Lod, em Tel Aviv, tiraram rifles
e granadas de sua bagagem no salão do aeroporto e começaram um brutal massacre,
em que mataram 25 e feriram 72 pessoas, antes de serem mortos. Foi no dia 30 de
maio de 1972, e o mundo soube estarrecido que havia pessoas dispostas a cometer
atos violentos mesmo correndo o risco de morrer na ação. No início do mesmo mês
integrantes do grupo terrorista palestino Setembro Negro já tinham sequestrado
um jato da empresa belga Sabena e tropas israelenses retomaram o avião em uma
precisa ação militar, libertando 92 passageiros. Foi também em 1972 que um
comando palestino massacrou atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique,
manchando para sempre a disposição pacifista e internacionalista dos Jogos
Olímpicos.
Explosão dos aviões em Dawson´s Fields, na Jordania (1970). Não houve mortos ou feridos, os terroristas queriam apenas a propaganda de sua causa e libertaram todos antes de detonar os jatos no deserto. Há um filme sobre a ação, no YouTube.
A mais
espetacular ação retaliatória contra terroristas foi realizada por Israel no
dia 4 de julho de 1976, quando comandos israelenses executaram a ação de
retomada de um avião da Air France no aeroporto de Entebbe (Uganda). Os sete
terroristas e mais 20 soldados de Uganda foram mortos em uma ação rápida e
precisa que custou a vida de três reféns e do comandante da operação. O
sequestro foi realizado por cinco terroristas palestinos e dois alemães da
extinta Facção do Baader-Meinhoff, que levaram o avião para a África, onde o
regime local deu apoio aos terroristas. Já se percebiam claramente as conexões
internacionais do terrorismo, unindo grupos desesperados que buscavam uma
revolução mundial, na época seguindo moldes marxistas, bem diferente da
movimentação dos extremistas muçulmanos atuais que pregam um regime religioso
baseado em sua interpretação particular (e distorcida) do Alcorão. Um outro
grupo do Baader-Meinhoff sequestrou um jato da Lufthansa em agosto de 1977 e
levou o avião para Mogadiscio, na Somália. Tropas de elite, as SAS inglesas e
as do GSG-9 alemão libertaram os reféns em outra ação extremamente precisa, mas
o comandante do avião acabou morto.
Durante os anos
que se seguiram houve várias bombas despachadas a bordo de aviões, sendo a mais
famosa a que derrubou um Boeing 747 da Pan Am sobre a cidade escocesa de
Lockerbie, em 21 de dezembro de 1988, matando 270 pessoas. Os sequestros
diminuíram graças às medidas de segurança adotadas em aeroportos, mas os anos
1985 e 1986 viram um recrudescimento das táticas terroristas. Em dezembro de
1985, um comando palestino matou várias pessoas no aeroporto Leonardo da Vinci
de Roma e, no primeiro semestre de 1986, uma série de atentados aterrorizou
várias cidades europeias. Devido ao medo de novos atentados terroristas na
Europa e à explosão da usina nuclear de Tchernobil na Ucrânia (na então União
Soviética), que deixou uma nuvem radiativa pairando sobre parte da Europa, o
ano de 1986 no Brasil viu dobrar o número de turistas estrangeiros.
Concepção artística de como seria a explosão do B747 da Pan Am, causada por uma bomba, em pleno voo. Anos depois o governo de Gadafi, na Líbia, se responsabilizou pelo atentado.
Os ataques de 11
de setembro de 2001 caracterizaram-se por ser uma ação suicida de envergadura e
demonstraram a vulnerabilidade das sociedades pós-industriais diante de grupos
desesperados e deliberadamente marginalizados das relações internacionais
convencionais. Alguns analistas sugerem que atentados terroristas futuramente
poderão ser feitos com armas nucleares táticas roubadas de arsenais da antiga
União Soviética, ou com armas bioquímicas. Dominique Lapierre e Larry Collins,
no livro O quinto cavaleiro, publicado no início dos anos 1980, analisam
detalhadamente o que uma bomba atômica faria no centro de Manhattan, e Tom
Clancy, no livro A soma de todos os medos, mostra como um artefato
nuclear pode ser recuperado para ser detonado em um atentado terrorista. O
mesmo Tom Clancy escreveu sobre armas biológicas (que usam especialmente o
vírus Ebola modificado) no livro Rainbow Six e no livro Ordens do
executivo relata como um piloto suicida japonês arremessa um Boeing 747
(sem passageiros) contra o Capitólio, matando o presidente, vários ministros,
deputados e senadores. Na época Tom Clancy foi criticado por ter “exagerado” na
ficção, pois seria virtualmente impossível um jato comercial invadir o espaço
aéreo de Washington e atingir um prédio público importante. A história, porém,
superou a ficção no dia 11 de setembro de 2001.
Evidentemente o
turismo internacional sofre as consequências do terror ou de qualquer conflito
mais generalizado. No período da Segunda Guerra Mundial o fluxo turístico
internacional ficou completamente paralisado de 1939 a 1949. Durante a série
de atentados de 1986 na Europa e na Guerra do Golfo (início de 1991) houve
quedas consideráveis no fluxo turístico em várias partes do mundo,
especialmente nas regiões envolvidas no conflito e nos países que apoiavam a
ação militar.
O que mudou na
lógica do terrorismo foram duas variáveis: seus integrantes passaram a assumir
a certeza de que morreriam em operação e os ataques deixaram de ser apenas em
locais de trânsito ou nos destinos turísticos dos países em desenvolvimento,
para se localizarem nos pontos de origem desses turistas, ou seja, nas grandes
metrópoles ocidentais.
Um pouco antes
do onze de setembro, o escritor francês Michel Houelebecq, publicou um romance,
Plataforma, onde ele defende cinicamente o turismo sexual e explica
detalhadamente como uma operação hoteleira destinada ao lazer sexual pode ser
implantada em lugares paradisíacos do planeta como o Marrocos, Mediterrâneo
africano ou a ilha de Bali. Um ataque terrorista islâmico acaba com a
experiência de Bali, deixando um rastro de mortos e feridos. Um ano depois, no
dia 12 de outubro de 2002, ataques simultâneos em bares e discotecas de Kuta,
distrito de Bali, deixam 202 pessoas mortas e 240 feridas, a maioria turistas
estrangeiros curtindo as delícias do paraíso decadente indonésio.
A área turística com bares, boates e restaurantes, que foi atacada pelos terroristas, em Bali.
O terror hiper-moderno do século 21
Em 2015, um
pouco antes dos atentados contra a sede da revista Charlie Hebdo, Houllebecq
publica Submissão, um romance que mostra a França em 2020, dominada por um
regime islâmico eleito após anos de instabilidade interna, ondas de violência e
descrédito dos políticos convencionais. Em 13 de novembro do mesmo ano, em
Paris, a “capital da abominação e perversão”, segundo o Estado Islâmico, ocorre
uma onda de atentados contra cidadãos que se divertiam na noite outonal da
cidade que é um dos mais importantes destinos turísticos globais e detentora de
um acervo cultural e artístico inigualável.
O circulo se fecha, em pleno século 21. Os alvos fáceis do terrorismo se deslocam dos destinos paradisíacos localizados nos países pobres para as grandes cidades reluzentes onde vivem os que são considerados culpados pelas mazelas que afligem os países pobres. Há um sentimento difuso de ressentimento, o ódio e a má-fé em vários lugares do mundo e, no islamismo, isso se concentra em níveis de complexidade cada vez maiores, dada a expansão geográfica do islã, suas lutas internas e as ricas diferenças culturais dentro da própria religião.
O ressentimento dos fundamentalistas islâmicos se expressa contra as pessoas curtindo a noite em New York, Londres, Madrid ou Paris, bebendo, se drogando, fazendo sexo, dançando e comendo coisas gostosas. As luzes e o dinheiro gasto em diversão ofende os miseráveis, os que são censurados por suas religiões, os reprimidos e recalcados, os que não tem acesso às condições de prazer que o Ocidente oferece em maior grau e escala, mas sempre de forma espetacular e com estética fascinante.
O ódio é difuso, bipolar. É dirigido aos seus líderes locais nas petromonarquias do Golfo Pérsico, cujas elites ostentam e gastam bilhões em luxo e nos cenários reluzentes em seus desertos prenhes de óleo e gás. Mas é dirigido também aos estrangeiros ocidentais, à Israel (o grande demônio, como os extremistas a denominam), aos turistas ocidentais e orientais que conspurcam seus recatados costumes e poluem sua cultura tribal.
A má-fé vem dos religiosos (Nietzsche antecipara essa questão no século 19). Os fundamentalistas ignoram os ensinamentos do Corão, que proíbem fazer mal aos inocentes e prescreve várias recomendações para proteger as pessoas vulneráveis. Quando eles matam "infiéis" ou os rivais dentro do próprio islamismo, os extremistas fazem uso do takfir, um ato de declaração de que o alvo é kafir, ou seja, um descrente que nega a verdade do islã e portanto merece morrer. Isso vale para seus irmãos muçulmanos de outras vertentes ou para os estrangeiros, os que não acreditam na única e verdadeira religião. Uma premissa arcaica e descabida, mas que fascina algumas pessoas e se insere na plebe rude, ignóbil e ignara, com o apoio de alguns bem estudados líderes laicos e religiosos que possuem seus próprios e lucrativos interesses.
Por isso matar inocentes cidadãos, que apenas desfrutam de uma noite tranquila em suas cidades, passeando, namorando ou conversando e bebendo com os amigos, é justificado por uma minoria fundamentalista que conta com a omissão ou complacência de outros religiosos menos radicais. Poucos líderes religiosos islâmicos condenam explicitamente os atos de violência e barbárie desses grupos, mas já há movimentos de muçulmanos leigos mais conscientes que deixam claro não concordar com esses laboriosos fanáticos.
Imam, qual o argumento islâmico contra o estado Islâmico? Imam...? Imam...?
Evidentemente a intromissão dos Estados Unidos e da Europa no Oriente Médio; as atitudes dos governos israelenses, cada vez mais de direita, em relação aos palestinos; os conflitos entre os migrantes islâmicos e a população local nas cidades europeias, onde sofrem preconceitos e injustiças; em nada ajudam uma situação historicamente delicada, sofrida e onde as razões e culpas se diluem em amálgamas difíceis de serem compreendidos e qualificados. Mas nada justifica a barbárie crescente dos grupos fundamentalistas islâmicos. Não é esse o futuro que queremos para nossas famílias, para nossas sociedades.
"Nós rejeitamos a modernidade ocidental"
"Agora coloque a mensagem no YouTube!"
Mas a rejeição ao Ocidente tem seus limites. O uso das tecnologias de informática e telecomunicações, das armas modernas e das redes sociais na internet marcam as ações táticas e estratégicas da Al Qaeda e do Estado Islâmico. É um paradoxo e uma contradição, tão instigantes quanto as contradições ocidentais que, por sua vez, deram incentivo em dinheiro, armas e treinamento para a Al Qaeda, quando ela lutava contra os soviéticos no Afeganistão, na década de 1980. Ou quando agora, nos últimos anos, a destruição dos poderes centrais na Síria e no Iraque por forças ocidentais (incluindo a Rússia) causaram imensos vazios de poder que foram preenchidos pelos fanáticos do Estado Islâmico.
Membros do Estado Islâmico decapitam uma mulher considerada criminosa, apenas por ela não respeitar seus códigos morais arcaicos.
Fanáticos religiosos, cruéis (certamente psicopatas), bem armados, organizados e com acesso aos poços de petróleo, dinheiro no exterior, uma rede de colaboração internacional e que usam a internet como propaganda. Conseguem seguidores em alguns países ocidentais, em geral jovens decepcionados com sua sociedade ou sem perspectiva de futuro. São ousados em suas ações de vingança ou, simplesmente, de propagação do terror. Eles não são os únicos párias contemporâneos. Há os maras latino-americanos, as temidas quadrilhas de jovens da América Central; os políticos, religiosos, empresários, narcotraficantes, assaltantes e demais componentes que fazem parte do crime organizado brasileiro, se articulando perigosa e silenciosamente; alguns grupos tribais africanos que espalham o terror em vários países do continente... Os grupos fundamentalistas islâmicos são uma das pragas hiper-modernas, geradas e criadas em um mundo globalizado para uns, injusto para muitos e fragmentado para todos.
Uma das primeiras vítimas é o prazer de viver em paz, com conforto, segurança e comodidade. A liberdade, os direitos civis, o respeito ao pluralismo e à diversidade são algumas das primeiras vítimas, juntamente com as pessoas que estavam lá apenas para relaxar e se divertir um pouco, depois de uma semana estafante de trabalhos, estudos e outras responsabilidades.
DICAS DE LEITURA
Essas questões são por demais complexas para serem esgotadas em um único post, ou até mesmo em vários artigos e livros. Não é com respostas simplistas nas redes sociais, baseadas no "eu acho", "eu entendo" que melhoraremos alguma coisa nesse contexto tão complexo e contraditório em nossas civilizações. Algumas leituras são fundamentais. Deixo algumas dicas, entre centenas possíveis:
BERGEN, Peter L.
Guerra Santa S.A. - La red terrorista de Osama Bin Laden. Barcelona: Grijalbo, 2001.
BURKE, Jason.
Al Qaeda - The true story of radical Islam. London: Penguin, 2003.
DEMANT, Peter.
O mundo muçulmano. São Paulo: Contexto, 2004.
JONAS, George.
A hora da vingança. Rio de Janeiro: Record, 2006.
HOUELLEBECQ, Michel.
Plataforma. Rio de Janeiro: Record, 2002. (Ficção)
HOUELLEBECQ, Michel.
Submissão. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2015. (Ficção)
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi.
Turismo básico. São Paulo, Senac, 2010.
WRIGHT, Lawrence.
O vulto das torres. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 (Prêmio Pulitzer 2007).