sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mariana Aldrigui, doutora em Geografia pela USP

Um bom programa vespertino, quando você não tem muita coisa para fazer, é, por exemplo, uma banca de doutorado. Reúna os amigos, precisa ter uma candidata (ou candidato) e um lugar com café, água e docinhos. Assim foi ontem na FFLCH - USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), quando Mariana Aldrigui defendeu seu suado e curtido doutorado em Geografia. Foi uma sessão da tarde estilosa.


Mariana e nossas alunas Carolina Beraldi e Vanessa Cupertino.


Com o sol se infiltrando por entre as folhas, grades e cortinas diáfanas, a jovem Mariana sentou-se placidamente para falar e discutir, com a banca, sua tese: "Cidade global, destino mundial: turismo urbano em São Paulo". 


Gente de bom astral e bem humorada é importante para que a defesa não se torne um dramalhão de argumentos retorcidos. As professoras(es) Cláudia Garcia, Karina Solha, Sidnei Raimundo e Andrea Kogan se refestelaram com o evento (bem, a Karina estava na banca).


André Roberto Martin foi o paciente orientador que levou a nau a um bom porto epistemológico, com a ajuda de Maria Mônica Arroyo e Karina Solha que participaram da banca de qualificação.


No intervalo a banca (Karina e eu) confraternizam com a candidata que já tinha suado sangue pelo nariz. Tivemos que ameaçá-la para que ela parasse.


Francisco Capuano Scarlato foi o quinto membro da banca. Foi uma discussão de alto nível, com posições diversas sobre o tema e questões mais complexas para debate, como deve ser uma defesa de doutorado com um trabalho instigante.


Aí está a banca comportadinha e atenta. Mariana foi aprovada e sugerimos que publique o texto. À noite bebemoramos devidamente a ascensão de mais uma doutora ao Olimpo acadêmico.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jornada de Lazer e Turismo na EACH e a semana do turismo

Está sendo uma semana do maior pique acadêmico e festivo. Como dia 27 foi o dia mundial do turismo, as manifestações, eventos e articulações entraram em suave efervescência.


Comecei a semana no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira à noite dei uma palestra na FACCAT, Faculdade de Taquara, uma cidade a uns 80 km de Porto Alegre, ao pé da Serra Gaúcha. Acima alguns dos alunos que me receberam.


Parte do corpo docente da Faccat: Álvaro (coordenador do curso), Júlio, eu, Luciane e Ana Carolina, que gentilmente me convidou para falar sobre turismo contemporâneo.


Dormi em Porto Alegre e na terça-feira de manhãzinha voei para Sampa onde, à tarde, abrimos a VI Jornada de Lazer e Turismo da EACH-USP. Aí está a equipe de recepção, formada por alunos e alunas do nosso curso.


Edinho Paraguassu, um dos mais famosos e competentes recreadores do Brasil, arrasou numa oficina com a garotada. Aí ele dando autógrafos num DVD. Seu site é: http://www.edinhoparaguassu.com.br/


Nossos alunos organizaram a Jornada, coordenada pela Profa. Juliana, de eventos, que realizou um ótimo trabalho, ajudada pelo Prof. Reinaldo Pacheco, companheiro da coordenação.


Du Zuppani, Secretário de Turismo de Bertioga, deu uma oficina sobre fotografia, natureza e turismo que fascinou a platéia. Ele foi com sua secretária e participou da Jornada em seu início.


Os profs. Sarti, Juliana e Reinaldo. O Sarti foi o responsável por fechar recentemente um convênio da USP com a Universidade de Girona (Catalunya, Espanha); Juliana articulou e estruturou a Jornada; Reinaldo tira as fotos e as põe no Facebook, quase on line.


Olha a pré-história da EACH: Edson LEITE, Ricardo UVINHA e Luiz TRIGO (também conhecidos pela alcunha de Panetone) foram os três primeiros professores do curso de LZT, aprovados em concurso em dezembro de 2004. A EACH iniciou suas atividades em março de 2005.


E aí está parte da pré-história do lazer (sorry). Rita de Cássia Giraldi (nossa docente e "prefeita" do campus) ao lado do coferencista da terça-feira, Antonio Carlos Bramante, aposentado da Unicamp e um dos precursores do lazer no Brasil, na época do SESC São Paulo. Rita é arquiteta mas pesquisa lazer a muito tempo.


Hoje (quarta-feira) teve a palestra do Luiz Alberto Timossi, diretor da Orecap Campinas sobre mercado atual de transportes e turismo. Aí estão os professores Edegar , Madalena, Timossi e Rita de Cássia.


Quase 50 alunos(as) de turismo (Agenciamento de Viagem) do Centro Paula Souza, ETEC Presidente Vargas, de Mogi das Cruzes, nos eram o prazer de sua visita na VI Jornada.


Seus professores os trouxeram para aprofundar os laços entre a Universidade e o ensino médio, algo fundamental para a educação integral de nossas novas gerações. 

Hoje à noite ainda estive na Universidade Anhembi-Morumbi, dividindo uma apresentação com a amiga Elizabeth Wada, diretora de hotelaria e turismo da UAM. Ela gentilmente me convidou para a semana de turismo do curso mais antigo do Brasil. A faculdade de Turismo do Morumbi (hoje Anhembi-Morumbi) criou o primeiro curso superior de turismo do Brasil em 1971, em Sampa. Hoje o curso tem nota 5,0 (a máxima) e a instituição possui fortes aços internacionais, mestrado em hospitalidade e cursos que abrangem hotelaria, eventos, meio ambiente, lazer e gastronomia. 

Na quinta-feira o agito continua. À tarde participarei na banca de doutorado da colega Mariana Aldrigui, na FFLCH-USP e à noite teremos a palestra de encerramento da Jornada, com o executivo Laderlei Marangoni. E sábado vou para Balneário Camboriú, onde teremos o congresso da ANPTUR. 

On the road...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mestrado em Estudos Culturais 2012 - EACH USP

Se estiver interessado em aprofundar seus estudos em cultura e outras delícias acadêmicas ...


INFORMAMOS QUE ESTÃO ABERTAS AS INCRIÇÕES PARA O PROCESSO SELETIVO 2012,
NO PERÍODO DE 12 DE SETEMBRO A 21 DE OUTUBRO DE 2011,
PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO  MESTRADO EM ESTUDOS CULTURAIS.
CONFIRA TODAS AS INFORMAÇÕES NO LINK:

domingo, 18 de setembro de 2011

Coleção Eduardo Sanovicz - Lançamento na Livraria Cultura, São Paulo

Dia 14 de setembro, quarta-feira, à noite, em São Paulo, teve o lançamento oficial da coleção de turismo Eduardo Sanovicz em sua primeira versão completa (o lançamento parcial foi no Salão do Turismo). Agora são sete livros (o oitavo está no prelo, o que significa mais lançamentos) e a segunda fase da coleção chegará em 2012. Por enquanto os novos títulos e atores são segredos abissais (nem a gente sabe). 


O lançamento foi na Livraria Cultura da avenida Paulista, um dos lugares mais descolados para esse tipo de festas.

Todos os autores estiveram presentes, quer dizer, quase todos, porque Marcelo Vilela (EACH-USP) está passando um mês na França, estudando e se refestelando pela Gália, pensando que é um tipo de Obelix pós-moderno. 


Mas nós fomos ao lançamento. Eu não tinha certeza de que iria (nem convidei os parentes por causa disso), mas deu tudo muito certo.


Andréa Kogan é uma das tradutoras dos livros, pois as obras são adaptações re-escritas e tropicalizadas de textos de autores estrangeiros.


Guillermo Alcorta (Panrotas), que sempre nos prestigia nas inciativas acadêmicas e eu (à direita).


Com isso a editora Elsevier lança a maior coleção de turismo dos últimos anos, publicados de uma só vez.




Eduardo Sanovicz, Guillermo Alcorta, Mariana Aldrigui, Reinaldo Teles e eu, posicionados para fotos e fatos.


Nossos alunos (e alunas), amigos, parentes, admiradores, colegas, conhecidos e até gente que nos olha torto, foram ao evento curtir e festar.


Esses são nossos alunos do primeiro ano de Lazer e Turismo (EACH-USP).


Eu olhando e tentando entender o que se falava por causa do ruído alegre e festivo que enchia a casa de ânimo e agitação.


Um mundo de livros, para a gente ler, escrever, criticar, publicar, resenhar (hummm... nem todos gostam) e tudo o mais.


O professor Reinaldo Miranda de Sá Teles, nosso colega da USP (da ECA), com seus alunos e alunas.


Alguns dos alunos (e ex-alunos,as) da EACH que foram matar as saudades e tietar seus professores, carentes e humildes.


Foi bem legal e divertido. Aí estamos no final do evento: Luiz Trigo, Mariana Aldrigui, Reinaldo Teles, Ana Paula (outra das tradutoras, além de autora), Jorge (seu marido) e Ricardo Uvinha. A editora Elsevier caprichou e agitou na divulgação de nossa coleção.

Na noite seguinte, embarcamos para Fortaleza rumo ao primeiro lançamento nacional (já fiz a postagem, está antes dessa). 

Aguardem os próximos eventos e comentários e por favor, comprem nossos livros.

Skal International de Fortaleza lança coleção Eduardo Sanovicz de Turismo

A coleção de livros de turismo Eduardo Sanovicz foi lançada em Fortaleza (CE), na última sexta-feira e em grande estilo.


Acordar com uma paisagem dessas é o ideal para o bom humor e a disposição dionisíaca de uma pessoa. Vista do meu apartamento no Hotel Marina.


Logo cedo, um café da manhã para os participantes do seminário, especialmente organizado para o lançamento dos livros. O evento foi no centro de convenções do Marina.


A trilha sonora foi garantida por um sax estiloso.


O lançamento fez parte do programa de comemoração dos 33 anos do Skal International de Fortaleza ...


... presidido pela empresária Enid Câmara, responsável pelo sucesso e charme do evento. A hospitalidade com que fomos recebidos em Fortaleza pela Enid e pelos jornalistas Marcos Gomide (Rede Globo), José Rangel (Costa Oeste) e Edgony Bezerra (Diário do Nordeste) foi marcante e aconchegante. Deixo aqui meu reconhecimento e agradecimento pelo carinho e cuidado com que nos trataram.


Eduardo Sanovicz (professor da EACH-USP) fez os cumprimentos e agradecimentos iniciais e à tarde falou sobre Negócios e Eventos.


Mariana Aldrigui (professora da EACH-USP) destilou bom humor e competência (com uma certa ironia, é verdade) que agradou a platéia. Ela e Ana Paula Spolon se refestelaram no Facebook mandando notícias e comentários do evento.


Ana Paula Spolon (professora da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, RJ) discorreu com a usual competência e atenção sobre os negócios da hospitalidade.


Aí estamos, Sanovicz e eu (Luiz Trigo) com o pessoal que veio do Crato, a 590 km de distância de Forlaleza.


Enid, Ana Paula, Mariana e Isaac, do Senac Ceará, um pouco antes do início da s palestras.


Os autores e palestrantes: Ana Paula é co-autora do livro Administração de Pequenos Negócios de Hospitalidade; Sanovicz é o organizador da coleção; Mariana é co-autora de Turismo em cidades, título que está fazendo o maior sucesso pelo seu ineditismo e é o tema de sua tese de doutorado; e eu, co-autor do Turismo Contemporâneo.



O pessoal do Crato (30 alunos e dois mestres) são da Centec - Instituto Centro de Ensino Tecnológico do Ceará. Estudam turismo, gastronomia e hotelaria e viajaram a noite toda para participar do evento. Depois viajaram outra noite inteirinha para regressar. Esse é um exemplo de vontade de estudar e conhecer um pouco mais da vida e do mundo. 


Aí estou com os colegas professores da Centec, Cícera Cavalcate de Lisboa e Sangielo Luciano da Cruz. Conversamos sobre os programas de turismo e as realidades do turismo do Nordeste e do Brasil.


Cada uma das quatro palestras teve um apresentador, ligado à área educacional. Joseilton Ferreira Lima Filho apresentou Mariana; Alci Porto Gurgel Junior apresentou Ana Paula; Tereza Neuma fez as honras para Sanovicz; e José Solon Sales e Silva me honrou com suas palavras poéticas e edificantes.


O evento terminou com um coquetel, autógrafos, muita risada e um conjunto musical animando deliciosamente a festa. Valeu Fortaleza.

A matéria sobre o evento saiu na Rede Globo Ceará:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1633029-7823-ESPECIALISTAS+APRESENTAM+INDICADORES+DO+CRESCIMENTO+DOS+NEGOCIOS+DO+TURISMO+NO+BRASIL,00.html

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pôneis malditos, o mundo do trabalho e o ministro sinistro

Em homenagem ao ministro do turismo que saiu hoje (já foi tarde, nem devia ter vindo), deixo essa quadrinha para ser cantada com a melodia dos pôneis malditos:


Ministro maldito, sinistro maldito,

Venha comigo roubar,
odeio ética, odeio moral
 - que nojinho -
não deixo de sacanear...


seus otários (beijinho)



E continuando a série, "pôneis malditos", reproduzo aqui o texto publicado em 14/09/20001, no Hotelier News sobre os Pôneis malditos e o mercado de trabalho:


“O sucesso do comercial dos pôneis malditos da Nissan, que teve mais de 3,5 milhões de acessos na internet nos primeiros cinco dias da campanha, parece ter se traduzido em vendas. A Frontier, estrela do comercial, registrou recorde de vendas em agosto. Foram comercializadas 1.488 unidades, 110% mais que no mesmo mês em 2010. O comercial foi ao ar no dia 29 de julho, primeiro na internet e depois na TV.”



Por que a publicidade fez tanto sucesso junto ao público brasileiro? Não há um único e derradeiro motivo, mas podemos especular baseados no entretenimento e na questão de como as imagens na mídia são recebidas e interpretadas. Nas nossas sociedades atuais, a veiculação de bichinhos graciosos e puros começou graças à genialidade de Walt Disney que criou um universo baseado em personagens próprios e em personagens criados a partir dos contos de fadas europeus. O que os caracterizava, trazendo uma assinatura estilística inconfundível do grupo Disney (filmes, TV, parques temáticos, brinquedos, publicidade em geral), era justamente essa fofura pueril, ingênua e inocente que marcou a geração pós-guerra dos Estados Unidos, do ocidente e até mesmo de países asiáticos (há parques Disney em Tóquio e Hong Kong e um está sendo construído em Xangai).

Mas essa hegemonia edulcorada do mundo Disney logo foi sendo quebrada pelos super-heróis publicados pela Marvel, onde havia mais violência e ação adulta, em histórias cercadas de mistérios, tramas e conchavos militares e políticos. Outra rachadura no muro cor-de-rosa foi a divulgação dos mangás pelo ocidente. Esses quadrinhos japoneses tinham aspectos históricos, mitológicos, de ação, de violência, lutas marciais e ... sexo, muito sexo, de todos os tipos e gostos. Mas uma importante vertente que criticou diretamente o mundo Disney foi a série Shrek (desenhos animados de 2001, 2004, 2007 e 2010). Produzida pela Dreamworks, os ogros e bichos pouco tinham de ternura ou gostosura. Eram irascíveis, falastrões, sujos e relaxados. E faziam sexo, muito sexo (não explícito, por suposto).

Claro que os personagens puros e castos de Walt Disney perderam um pouco de território, mas mantiveram seu império e a Disney diversificou seus filmes, serviços e produtos. Há mercado para todos os gostos e demandas, ainda mais no mundo super-segmentado dos quadrinhos, doa games e dos filmes e brinquedos para crianças, adolescentes e adultos.

Mas enfim, qual é segredo do sucesso dos pôneis malditos? Ninguém sabe direito, nem os marqueteiros e os midiáticos, mas podemos elucubrar algumas teorias.

Imagine que o mundo institucional ou corporativo seja uma imensa cocheira. Isso mesmo, a sua empresa, a sua área profissional, a sua instituição como uma vasta cavalariça. Você consegue vislumbrar a imensa variedade eqüina (por analogia, apenas, claro) disponível?  Identifiquemos alguns exemplares:

Há os cavalos de raça, imponentes, fogosos e cheios de si. Alguns são pangarés disfarçados, mas muitos são puro-sangue mesmo.

Há os burros de carga, que levam o trabalho bruto nas costas.

Há os cavalos baio, não muito bons para equitação, e também os cavalos zaino, muito espertos e bem dispostos para tudo.

Há os mangalarga, os pampeiros e os frísios, que contribuem decididamente para o bom andamento dos trabalhos e do ambiente profissional e social mais saudáveis, graças ao seu gênio e simplicidade.

Há os cavalos selvagens, trotando perdidos pelos pastos, aguardando a hora da domesticação ou de saírem definitivamente da cocheira à qual nunca se acostumarão.

Há os asnos, indefectíveis em qualquer lugar, às vezes até com altos títulos e cargos, mas que contribuem decididamente para o atraso do espaço onde estão.

Há as zebras (são da família eqüídea), uma mistura alegre e pouco ortodoxa que se esparrama pelas savanas empresariais, fugindo assustadas – ou fascinadas – dos leões e outros predadores.

Entre zurros, coices e relinchos dessa bela estrebaria institucional ou corporativa, há também os pôneis. Para que servem essas criaturas? No mundo real, dos cavalos, são uma raça desenvolvida para a criança brincar. No imaginário infantil das histórias, desenhos e cantigas, são a fofurinha, doce e singela ao antigo estilo Disney, que aparecem com musiquinha de fundo, letras alegres e bobas, cores vivas e até dá para sentir o perfume floral dos bichinhos exalando das imagens.

Outro dia escrevi no Facebook que os pôneis malditos me lembravam algumas pessoas. Muita gente curtiu e houve comentários concordando. Tudo bem, mas a quem nos remete as imagens desses animaizinhos tão dóceis, mas que nos deixam atolados?  Justamente àquelas pessoas aparentemente tão amáveis, doces, cordatas, até mesmo singelas e puras, mas que nos prejudicam por não ajudar em nada, pelo contrário, por atrapalhar nossos projetos, falhando justamente nos momentos críticos do trabalho. Apareceu lama e barro – que nojinho! – ninguém sai do lugar. Lembrou de alguém que se assemelha à essa descrição? Nesse caso, os pôneis malditos são piores que os cavalos selvagens ou os simplesmente chucros, pois destes se espera muita coisa mas podemos canalizar sua energia e força para trabalhos produtivos.  Porém os pôneis nos enganam com a sua tibieza pretensamente positiva. São nefastos, pois com suas boas intenções distorcidas detonam a eficácia e a eficiência do serviço.

Talvez seja por isso que a publicidade da Nissan acertou o alvo e tornou-se viral pela rede mundial de computadores, fez sucesso na TV e alavancou as vendas dos carros. O inconsciente coletivo identificou esses espécimes que se esgueiram pelo imaginário tentando enganar os incautos com suas atitudes pueris e inúteis.

E você, já fez o mapa zoológico do seu nicho ecológico?

Para cantar a letra da música:

“Pônei maldito, pônei maldito, venha com a gente atolar! Odeio barro, odeio lama, que nojinho, não vou sair do lugar!”

Serviço: A peça publicitária é criação da Lew Lara\TBWA.  Max Geraldo e Cesar Herszkowicz são os criadores e a direção de criação é de Jaques Lewkowicz, Manir Fadel e Mariana Sá. A produtora é a Corporação Fantástica, com direção de cena de Marlon Klug e a trilha da Satélite Áudio.

Fonte