domingo, 16 de maio de 2010

Sábado de sol em Porto Alegre

Fotos e texto: Luiz G.G. Trigo

Passei a manhã de sábado flanando por POA, com a máquina fotográfica na mão, procurando imagens para a estética e a memória.

Primeiro vamos ao lema do sábado: BEBA COM SABEDORIA.

Esse é o ditado de uma cervejaria local, a Coruja, que tem um site muito descolado:

Sábado é um slow day. Próprio para flanar, olhar, refletir e deixar a mente relaxar, como o seu Pedro, vigia da Catedral Metropolitana, vivendo e bebendo o mate na paz matinal...

... enquanto lá fora o sol ilumina e aquece o veranico de maio, antes que o frio prepare os pampas para os prazeres das carnes, fondues, massas e vinhos saborosos que aquecem o âmago e enriquecem a alma.

Para os lados do cais do porto, hoje eminentemente turístico, surgem prédios históricos como o museu da marinha, o mercado público, os casarões que sobreviveram ao futuro e igrejas monumentais como a Nossa Senhora das Dores, que está sendo restaurada.

É um marco da cidade e está entre o centro e o cais, ao lado dos parques que cercam o Guaíba, o lago Guaíba, pois não é rio, não importa o que você aprendeu na escola.

O sol ilumina o imenso vitral da Catedral que mostra o arcanjo Gabriel com sua espada poderosa atacando males inomináveis.

A fachada da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Madre de Deus é imponente e o edifício está ao lado do Palácio do Governo e outros prédios públicos importantes. Para saber muito mais sobre o templo consulte o site: http://www.catedralmetropolitana.org.br/

As torres da Catedral marcam um tempo e uma arquitetura que não pertencem ao cotidiano comum e imperceptível das horas de obrigação e sacrifício, mas a um tempo de festas e visões fantásticas.

Porto Alegre possui uma frente para o lago, com muitas ilhas e hidrovias perdidas por entre as línguas de terra numa planura incomensurável.

De repente um portal que sai das ruas movimentadas nos dá passagem para a imensidão do céu e das águas.

Um muro de ferro entalhado que divide o espaço do trabalho com o espaço do devaneio...

... do prazer de jogar-se na imensidão em busca da amplidão.

Um lugar tranquilo onde velhos barcos hoje fazem passeios turísticos preguiçosos e plenos de saudades.

Mas com galpões que se transformam em movimentadas passarelas quando há feiras e eventos.

Então o longo e largo cais de pedra deserto que fica ao lado dos armazéns ainda desocupados...

... torna-se caminho para cultura, esportes, lazer e entretenimento. Nesse sábado havia a feira Brasil Rural Contemporâneo, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O site do evento é: http://www.mda.gov.br/feirars/

Os pavilhões tinham desde turismo rural, até produtos orgânicos e...

... flores, plantas, doces, geléias e...

... cervejas artesanais, vinhos orgânicos, artesanato e tudo o que mundo rural pode oferecer para o nosso conforto urbano.

No final da tarde embarquei para São Paulo, curtindo o crepúsculo e a volta para casa. Mas ainda há outra postagem sobre os sebos descolados de POA. Me aguarde.

Nenhum comentário: