Alguns livros nos são mais especiais que outros, mesmo que sejam de nossa autoria. É o caso do Turismo Básico. Ele completa quase 15 anos e oito edições. É uma vida longa para um texto acadêmico, em uma área tão dinâmica e mutável quanto o turismo. Claro que ele passou por processos de rejuvenescimento, pelo menos quatro grandes mudanças na capa e nos conteúdos.
A história do livro é a seguinte:
1ª edição 1995
2ª edição 1997
3ª edição 1999 - revista
4ª edição 2000
5ª edição 2001
6ª edição 2002 - revista e atualizada
7ª edição 2004
8ª edição 2009 - revista, atualizada e ampliada
Essa edição teve 144 páginas e vários gráficos demonstrando o crescimento pel oqual o turismo passou no final da década de 1990 e início do século 21.
Essa edição teve 144 páginas e vários gráficos demonstrando o crescimento pel oqual o turismo passou no final da década de 1990 e início do século 21.
Inicialmente o livro fazia parte da série Apontamentos Turismo, nº 26. Depois tornou-se uma obra independente e com vida própria. O de capa azul tinha 103 páginas e o de capa rosa, apenas 88 páginas. A edição atual é quase três vezes maior. Cresceu e sobreviveu. Longa vida ao Turismo Básico.
Essa é a primeira edição. Acabara de entrar no Senac, no Grande Hotel São Pedro e a editora era igualmente nova. Na época a Isabel Alexandre (até hoje na editora) procurou-me para propor um livro de iniciação sobre o turismo, algo simples, bom e direto. Eu estava no meio do doutorado, escrevendo a tese e dirigindo a unidade do Senac local que recebia os primeiros cursos superiores de hotelaria e o curso de Cozinheiro Chefe Internacional, sem contar os outros cursos que existiam desde 1969 e precisavam ser constantemente aprimorados. Mas escrevi o livro em pouco tempo, ele foi publicado ainda mais rapidamente e hoje é um dos meus livros mais longevos.
Há 30 novos capítulos (alguns adaptados das minhas colunas da revista da AVIESP e do www.hoteliernews.com.br , vários capítulos antigos foram atualizados e alguns foram mantidos por serem mais resistentes ao tempo.
A propósito, lá está o capítulo A bolha de Dubai explodiu, assim como no livro que escrevi com o Alexandre Panosso Netto (Cenários do turismo brasileiro São Paulo: Aleph, 2009), na página 33 a primeira tendência apontada é: "Analistas apontam um estouro da bolha imobiliária em Dubai, mas com facilidade de recuperação graças à diversidade de investimentos em várias áreas de serviços no país."
Agora, seguindo o conselho de um amigo, vamos usar a bola de cristal para acertar nas loterias e cassinos do mundo.
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