No último capítulo o nosso herói estava sentado na cabine de um cyber, na rodoviária de POA. Solitário, sem vôos, sem reservas, só com uma passagem de ônibus (Brasil Sul) para Floripa.
Mas, para os heróis do turismo brasileiro sempre há, como nos seriados, ajudas e macetes. Eu e vários passageiros do aeroporto belo e inútil viajamos para Floripa. Ônibus bom, poltronas melhores que qualquer uma de avião e, claro, TVs com filmes em DVD e som alto. Os ônibus não sabem o que é fone de ouvido e todo mundo, queira ou não, tem que pelo menos ouvir o filme. Aproveitei e assisti um filme e meio. Quando uma infeliz quis repetir o segundo filme pela segunda vez dei um basta. O motorista deve ter pensado que eu faria um atentado no cockpit se ele não abaixasse o som. Desligou a TV. Voltei para o deck dos passageiros (era aquele ônibus alto, bonito, as janelas não abrem então a gente passa frio e calor lá dentro) e várias pessoas me felicitaram pela iniciativa. A infeliz que pediu replay deve ter me rogado uma praga. F... - se.
Depois dessa simpatia cheguei a Floripa e Margarita Barretto me esperava lendo uma tese na rodoviária (bonita, por sinal). Fomos visitar a agência de seu filho (veja próxima postagem) e jantamos na lagoa da Joaquina, num restaurante delicioso: ostras e congrio para atenuar a consaço. E um vinho branco maneiro.
Daí dormi e hoje pela manhã a TAM me trouxe para Sampa. Claro que tive que comprar a passagem, mas a minha amiga Margarita já providenciara tudo pela internet. Quem tem amigos não fica jogado no mundo.
O dia estava lindo. Vi o litoral todo, de Floripa a Santos passando por Itapema, Camboriú, Caiobá, Ilha do Mel, Supergui, Ilha Comprida...
Cheguei, amaldiçoei mais uma vez a Infraerro (em marrom-cocô) em Congonhas e vim trabalhar. Happy end.
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