Assim que cheguei em Lisboa, num voo tranquilo da TAP, às cinco e meia da manhã de quinta-feira (4), aluguei um carro e fui a caminho de Coimbra, parando no santuário de Fátima e em Tomar, no Convento de Cristo, uma maravilha histórica e arquitetônica, Patrimônio da Humanidade. Foi uma viagem tranquila e gostosa, em pleno final de inverno ibérico, chuvoso e deliciosamente fresco.
O complexo de Tomar pertencia aos Templários e, com a dissolução da Ordem, passou à Ordem de Cristo que cuidou do lugar e foi um dos lugares onde as articulações políticas e tecnológicas que forjaram as grandes navegações do século XVI aconteceram. Não é a toa que a cruz das caravelas é a mesma das que enfeitam a impressionante arquitetura deste lugar. Foi minha terceira visita a Tomar, a primeira realizada em 1990, com meu amigo Fernando Cruz; em 2000, com meu pai e amigos do Brasil; e agora, só mas feliz por ter uma história com a história fantástica do coração místico de Portugal (Fátima, Tomar, Batalha e Alcobaça).
A região é belíssima...
... e a imponência do castelo, dos claustros, da igreja e do entorno bem demonstram o sentido e significado do lugar para a história do ocidente cristão.
Fui gentilmente convidado pelo prof. Carlos Fortuna, da Universidade de Coimbra, para ministrar um seminário na sexta-feira, no Centro de Estudos Sociais, para professores, doutorandos e mestrandos do prestigioso centro. Acima, Prof. Fortuna e eu. Tive o prazer de desfrutar da hospitalidade local, curtindo a cidade que é um linda e plena de sítios históricos.
Muitos brasileiros fazem pós-graduação ou estágios acadêmicos em Coimbra e cerca de treze pessoas participaram do encontro onde discutimos Urbanismo, entretenimento e vivência.
José Simões, sua esposa Regina e eu num pub irlandês às margens do rio Mondego, em Coimbra. Simões é meu amigo desde que éramos professores do Colégio e curso Integral, de Campinas. Ele é da área de teatro, doutor pela ECA-USP e faz pós-doc em Coimbra. Foi o responsável pelo contato entre a equipe do Prof. Fortuna e eu, quando nos conhecemos num outro seminário na PUC-SP. Foi um dia delicioso, com frio, boas conversas e bons vinhos e comidas da região.
Depois conto o final de semana em Lisboa e mostro minhas priminhas lindas e formosas que vivem na ponta da Península Ibérica.
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