O prof. Mauro Cury (Unioeste-PR), coordenador da parte acadêmica do Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu, organizou vários passeios para os palestrantes e dois dos mais deliciosos foram um voo de helicóptero proporcionado pela Helisul Táxi Aéreo (www.helisul.com) e a visita especial ao interior da hidrelétrica de Itaipu (www.itaipu.gov.br).
O rio Iguaçu cai em uma fratura geológica e forma as quedas. Dependendo da aproximação na chegada, em um vôo comercial a jato, a aeronave passa pelas cataratas, mas em grande velocidade e altitude. Um helicóptero é ideal para observar o cenário em toda plenitude.
E que cenário. A construção que se vê é o Hotel das Cataratas, no lado brasileiro. Era da rede Tropical da finadaVarig, agora é operado pela Orient Express.
A vastidão das águas em queda, iluminadas pelo sol da tarde, é uma maravilha natural muito especial deste planeta.
O outro passeio foi na Itaipu Binacional que resolveu, a cerca de dois anos atrás, organizar profissionalmente visitas turísticas ao complexo da hidrelétrica. Parques naturais, museus, centro de visitantes e a própria barragem formam um dos mais importantes complexos turisticos do Brasil.
Em poucos anos Itaipu será a segunda barragem do mundo, quando a China inaugurar a sua maior hidrelétrica da Terra. Mas essas construções continuarão a receber adjetivos exclusivos: ciclópicas, fantásticas, quase alianígenas pela estranheza dos edifícios e principalmente pela escala da construção.
Fizemos o tour especial que nos leva do topo da barragem até as profundezas das salas dos geradores.
No topo estão vinte torres de equipamentos que correspondem a cada uma das vinte turbinas montadas a dezenas de metros abaixo.
A imensidão em concreto espalha-se por milhares de metros de comprimento e dezenas de metros de altura.
No seu interior equipamentos analógicos e digitais controlam a produção de energia que vai especialmente para o estado de São Paulo e outros estados vizinhos. Desde o início de sua construção, em 1975, Itaipu desenvolveu-se como espaço de tecnologia, proteção ambiental e força econômica para os municípios lindeiros que tiveram suas terras nundadas pelo lago formado pela barragem e recebem subsídios para seu desenvolvimento.
Chaman-se catedrais. São os espaços internos com mais de cem metros de altura - ou profundidade - formados pelas estruturas em concreto puro que seguram o imenso lago de Itaipu e garantem a captação de águas para produção de energia. A foto acima mostra as profundezas do interior da represa, visto de cima, de um dos patamares de observação.
Salas de controle possuem os tetos cobertos de vidro que possibilitam aos visitantes olhar para o sistema nervoso da usina.
A parte superior das salas de geradores tem mil metros de extensão. Logo abaixo as turbinas giram produzindo eletricidade para abastecer todo o Paraguai e cerca de 20% do Brasil.
Itaipu possui ainda um zoológico, horto florestal, canal artificial de piracema (para migração dos peixes), escolas, espetáculo noturno de luzes e guias especializados e bilingues que garantem um serviço turístico de alta qaliade e eficiência. O mais importante: inteligência para permitir que TODO o passeio seja fotografado a vontade, evitando as chatices e ridículos da pseudo-segurança que imagina serem as fotos turísticas um perigo à segurança nacional. Nada disso, em Itaipu os turistas são tratados de maneira madura e competente.
Itaipu é um exemplo de como uma grande empresa pode planejar e operar serviços turísticos com excelência e condições de informar e educar.
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