Domingo de Páscoa, embarco de Porto Alegre para São Paulo. Vou ler meus e-mails na sala VIP da TAM, muito confortável e com dois andares. Estava abafada, em pleno final de verão gaúcho. "O ar está desligado?", perguntei. "Está com um barulhinho, portanto desliguei", responde Jurema, uma funcionária da copa.
Vou para o segundo andar, baita calor. Tomo café e água. Chega outra funcionária e liga o ar. Alívio imediato. Sobe a Jurema e desliga o ar. Reclamo e ela se faz de surda. Dou um esporro e ela liga o ar novamente, mas fica de cara fechada.
Aí percebo. Ela não queria ligar o ar condicionado, sei lá por qual motivo. A TAM investe milhões em uma sala vip. Paga aluguel do espaço, constrói, equipa, decora, monta tudo e vem uma funcionária, provavelmente terceirizada, ferrar com o serviço da companhia. Macular a imagem da empresa.
Reclamei para um funcionário TAM (Wagner) que me ouviu atenciosamente e disse que ia tomar providências.
Fica a lição da Páscoa. Por um ovinho podre em uma imensa loja de chocolates, toda uma família de coelhos pode ter a imagem comprometida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário