sábado, 28 de janeiro de 2012

Marinhas e atmosferas brasileiras

Fotos e texto: Luiz Gonzaga Godoi Trigo
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Minha viagem com o Costa Pacifica, no Natal de 2011, foi tranquila e o comandante não quis fazer gracinhas estúpidas, portanto navegou por onde o barco de 107 mil toneladas cabia e passava, o que é algo para se louvar haja vista os últimos acontecimentos no Mediterrâneo. Uma das belezas que os barcos proporcionam é a visão dos céus e do oceano em toda sua amplitude, especialmente quando as nuvens brincam com a luz do sol lançando sombras, cores e brilhos na atmosfera e nas águas...


A saída do canal de Santos já antecipa os próximos dias. Esse foi o crepúsculo do primeiro dia de navegação.


Estranhas estruturas flutuam (emergem?) do azul do mar.


Mas são os céus que preparam cenas espetaculares ...


... como essa hierofania celestial num entardecer, longe da costa capixaba.


Nuvens densas prontas para despejar sua carga pluvial sobre gruas e depósitos nas cercanias de Niterói.



Contrastes são mais intensos em dias nublados que em dias de sol puro e céu azul, são belezas diferentes.


Uma cordilheira nebulosa sobre a ponte Rio-Niterói.


Uma sombra luminosa paira...


... e se estende no longo crepúsculo dominado pela contemplação de nossos olhos mortais, perante a beleza da imensidão do planeta.


A melancolia estética e existencial do sol se deitando em cenários deslumbrantes...


... continua, no dia seguinte, com a alvorada dionisíaca sobre as antigas casas de Salvador, no topo das encostas que cercam o porto e os bairros baixos da cidade.


No topo dessa ilha lúdica e festiva, resta olhar o mundo e, antes do anoitecer, descer para as entranhas do barco e se entregar a outros prazeres sensoriais que a tecnologia e a cultura nos oferecem.

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