Um bom programa vespertino, quando você não tem muita coisa para fazer, é, por exemplo, uma banca de doutorado. Reúna os amigos, precisa ter uma candidata (ou candidato) e um lugar com café, água e docinhos. Assim foi ontem na FFLCH - USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), quando Mariana Aldrigui defendeu seu suado e curtido doutorado em Geografia. Foi uma sessão da tarde estilosa.
Mariana e nossas alunas Carolina Beraldi e Vanessa Cupertino.
Com o sol se infiltrando por entre as folhas, grades e cortinas diáfanas, a jovem Mariana sentou-se placidamente para falar e discutir, com a banca, sua tese: "Cidade global, destino mundial: turismo urbano em São Paulo".
Gente de bom astral e bem humorada é importante para que a defesa não se torne um dramalhão de argumentos retorcidos. As professoras(es) Cláudia Garcia, Karina Solha, Sidnei Raimundo e Andrea Kogan se refestelaram com o evento (bem, a Karina estava na banca).
André Roberto Martin foi o paciente orientador que levou a nau a um bom porto epistemológico, com a ajuda de Maria Mônica Arroyo e Karina Solha que participaram da banca de qualificação.
No intervalo a banca (Karina e eu) confraternizam com a candidata que já tinha suado sangue pelo nariz. Tivemos que ameaçá-la para que ela parasse.
Francisco Capuano Scarlato foi o quinto membro da banca. Foi uma discussão de alto nível, com posições diversas sobre o tema e questões mais complexas para debate, como deve ser uma defesa de doutorado com um trabalho instigante.
Aí está a banca comportadinha e atenta. Mariana foi aprovada e sugerimos que publique o texto. À noite bebemoramos devidamente a ascensão de mais uma doutora ao Olimpo acadêmico.
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