sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Viagens, pessoas e passeios

Viajar implica em se perder longe dos roteiros pré-determinados por especialistas e descobrir novos cenários e sensações. Para mim um roteiro de viagem é pessoal e intransferível. Cada um faz seu roteiro, sua rota, flana por onde quer e como quer. 


Esse é o rio Tâmisa, de Londres, visto longe das hordas turísticas que pululam no verão ao redor das atrações principais. Não gosto muito. Lembro de uma viagem feita a muito empo, quando um amigo e sua mulher faziam doutorado em Londres, em pleno inverno. A gente se levantava pelas onze horas, tomava um café da manhã faustoso e depois saía pelos museus até às quatro da tarde, quando escurecia. Depois andávamos um pouco pelo frio e nos enfiávamos em um pub para enfileirar pints de Guiness goela abaixo. Que pacote turístico proporciona isso? Só uma viagem individual ou muito bem acompanhado.



A delícia e falta de compromisso de se empoleirar nas colunas decoradas de uma ponte (rio Tâmisa, again) e se deixar perder pelas águas e cenários, sem tempo, sem pressa, sem destino.


Ou então sentar num bar ou restaurante, ao ar livre, e deixar viver com lentidão sob o sol (ou a chuva, ou o vento, ou a neve). Beira do Tãmisa, again.



E se precisar fazer algo turístico, que se faça sem remorsos ou comedimentos. Tirar foto da sobremesa é kitsch mas me faz lembrar o sabor abissal dessa torta devorada num restaurante londrino.


As pessoas adoram novidades tecnológicas. Essa imagem do teatro, no centro da foto, é uma projeção numa tela eletrônica ao ar livre e em pleno dia ensolarado. Olha a definição da tela, mesmo vista numa foto. É numa praça em Madrid, ao lado da Gran Via.


Há que se ter tempo para conviver em família ou com amigos. Aí estou em Valladolid, no apartamento da Tatiana e do Alexandre Panosso, onde ela fez um almoço caseiro delicioso.


Finalmente, uma viagem significa colecionar memórias, sensações e experiências. Furtei a intimidade desse grupo de jovens quando faziam gracinhas para tirar a foto em um jardim belo e antigo do Monastério de Nuestra Señora de Espina, interior da Espanha.

Viajar é traçar trilhas pessoais que levem a um melhor auto-conhecimento e a um poço de experiências que nos transformem em alguém melhor e mais de bem com a vida.

Um comentário:

Vander disse...

Legal Trigo Aquele gringo da Serra Gaucha te recebeu de taça vazia? é muito pão duro, rsrsr. Abraço