O termo passou à posteridade como caraterização pejorativa de pessoas sem pudor, indiferentes ao sofrimento alheio (que em nada se assemelha a origem filosófica da palavra).
Assim como a preocupação com o próprio sofrimento, a saúde, a morte e o sofrimento dos outros também era algo do qual os cínicos desejavam libertar-se. Por isso que a palavra cinismo adquiriu a conotação que tem hoje em dia, de indiferença e insensibilidade ao sentir e ao sofrer dos outros.
Nossa sociedade está cada vez mais individualista, pragmática, certamente cínica. Uma amostra do sentimento existente em vários segmentos, de forma cada vez menos “envergonhada” e mais assumida, está presente nesses “pensamentos” pós-industriais enviados pela Internet:
A verdadeira felicidade está nas pequenas coisas: um pequeno iate, uma pequena mansão, uma pequena fortuna...
O importante não é ganhar. O que importa é competir sem perder nem empatar.
Ter a consciência limpa é ter a memória fraca.
Há um mundo bem melhor. Só que é caríssimo.
Se procuras uma mão disposta a te ajudar, tu a encontrarás no final do teu braço.
Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem por a culpa.
Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico.
Não se ache horrível pela manhã. Acorde ao meio-dia.
Até um imbecil passa por inteligente se ficar calado.
Mais vale ser rico com saúde do que pobre doente.
Sabe o que é a meia-idade? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho.
Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra encima.
Se não puder ajudar atrapalhe, afinal o importante é participar.
Não leve a vida tão a sério, afinal você não sairá vivo dela.
Fonte: autoria desconhecida. Adaptado de um texto recebido pela Internet.
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