Na última semana houve a tradicional feira de livros da USP. Mais de 100 editoras montaram seus estandes nos amplos salões no prédio de História e Geografia do Butantã e levaram seus ivros com 50% de desconto. No mínimo. A editora Terceiro Nome (que lançou o belo Caminhos da Conquista - A formação do espaço brasileiro, de Ricardo Maranhão, com desenhos descolados de Vallandro Keating) oferecia gratuitamente outros livros para quem comprasse um de seus títulos.
A Feira é uma festa de absorção cultural. Uma realização aberta à toda a comunidade que possibilita um maior acesso aos livros e periódicos, tão caros em um país que lê pouco. A feira quebra esse círculo vicioso pernicioso que tenta justificar os altos preços das publicações com base no baixo consumo de leitura. A editoras que oferecem seus produtos a preços mais razoáveis efetivamente contribuem com a educação e a cultura. Espero que mais e mais editoras compreendam a importância dessa iniciativa e se coloquem a disposição de seu público direto. 
Livros. Textos. Construções mentais abertas às leituras e críticas. Mercado intelectual exposto e disposto a todos os gostos, ideologias e estilos.
Sem contar o espaço amplo e iluminado, como as ofertas oferecidas nas bancas literárias.
É uma festa, uma comemoração do saber. Algo a ser disseminado como prática de cidadania e possibilidade de acesso cultural.
Livros: blocos de conhecimento, pedaços da formação intelectual humana. Articulações mentais.
Uma cena legal: esse murudum é o povo escolhendo os livros da Cosac Naify, uma das estrelas da feira. Tinha também a Conrad, Aleph, Papirus, Edusp, Edusc, Ed. Unicamp e é até uma injustiça não nomear as outras noventa e tantas editoras que compreendem a importância dessa feira.
Dica: a feira acontece sempre em novembro e é aberta a todo mundo. Na EACH (USP-Leste) a Feira acontece no primeiro semestre.
Um comentário:
Dearest,
Estive lá com a Mari na quarta. Que dia vc foi?? E quero saber sobre o filme também.....
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