sábado, 18 de outubro de 2008

Congonhas airport - flanando na maionese

Não gosto de chegar em cima da hora dos voos. Não é só por causa do trânsito em Sampa, é que gosto de flanar um pouco pelos cantos e corredores do aeroporto de Congonhas. Inaugurado em 1936, seu saguão central é um exemplo clássico de arquitetura moderna em São Paulo, apesar das modificações feitas recentemente. Quinze milhões de passageiros passam por ali anualmente. Na minha última viagem tirei algumas fotos de ângulos que acho interessantes. Esse mapa do Brasil por exemplo, feito em madeira, está no salão de embarque, depois da passagem pelos raio-X e detectores de metais.


Um aeroporto é um hub de sonhos. Portanto precisa de lojas com coisas decorativas, estranhas e coloridas. Como nossos sonhos. A vitrine dessa loja de quinquilharias oníricas está entre o saguão de check in e o saguão central.


Este é o saguão central. Uma das modificações foi a instalação das escadas rolantes para acesso às passarelas telescópicas para embarque e desembarque no segundo andar. Antigamente era tudo feito pelo térreo. Um horror. Hoje já é bem mais confortável, porém quando há atrasos ou fechamento o aeoporto fica impraticável.


Um espaço tranquilo é o segundo andar, onde está o restaurante principal e um bar com vista para a pista. Ali também há umas fotos antigas, das décadas de 1930 e 1940 quando viajar de avião era um glamour exuberante.

Geralmente há carros expostos no saguão central e no salão de embarque no primeiro andar. Vendas e marketing fazem parte da vida de um aeroporto.

Pilotis, balaustradas e curvas. Uma visão do saguão central do alto do primeiro andar, área de embarque. As linhas elegantes do aeroporto revelam um período de charme da cidade. Outro aeroporto charmoso e clássico é o de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, hoje totalmente reformado depois de um incêndio e das obras de remodelação.

Este painel de Romero Brito (artista pernambucano descoladíssimo) está na área próxima ao saguão central, antes do embarque, portanto todos podem admirar. Comemora os 100 anos de Santos Dumont.


O aeroporto tem recantos menos tumultuados como a sala VIP da American Express, acessível para seus associados com cartões gold e platinum. "Não saia de casa sem ele".

Vista interna da sala VIP da American Express. Seus cafés são excelentes. Há também água, sucos, refri, comidinhas anódinas, TV, jornais, computadores e banheiros limpos. No aeroporto de Guarulhos há outra sala VIP, com um café da manhã excelente.

Depois das reformas que demoraram anos, da crise aérea e do acidente com o avião da TAM, Congonhas passa por um período mais tranquilo. Que os deuses preservem

3 comentários:

Elaine Cuencas disse...

Capturei este blog na página de uma amiga. Sou amiga da amiga...
Adoro o Aeroporto, assim como adorava a velha rodoviária...velha, feia, suja, mas com tantas possibilidades diferentes. Só olhar as partidas de ônibus, as decolagens...fazia a menina que eu era imaginar lugares, gentes e mentes diversas. O primeiro passeio para inaugurar o fusca novo do irmão era para Congonhas. Acredito que para mostrar que o fusca era valente, mesmo encarando esta distancia...morávamos na Penha!
Bom, A invasão fica por conta da Andréa Kogan que fala muito de você e por conta de uma publicação na revista eletrônica do trabalho de conclusão da minha filha - "Visita monitorada ao Teatro Municipal de São Paulo"
Invadi e adorei os textos! De vez em quando visitarei!!!
[]s, Elaine

Luiz Trigo disse...

Legal Elaine, a Andréia é super-amiga e amiga de amiga...

garnde abraço

Andréa disse...

E Trigo - Elaine é super híper ultra mega professora de literatura (brasileira e portuguesa) que dá de 1000 a zero em mim.

Beijos