Está cada vez mais difícil encontrar uma praia limpa e tranquila no sul/sudeste deste país. As construtoras, câmaras municipais, poder execultivo municipal e especuladores imobiliários se unem para a tarefa de ganhar muito dinheiro, nem que seja destruindo o litoral. As pessoas compram apartamentos, casas e terrenos e, em geral, não se importam de colaborar para edificar - e nelas viver - naquilo que se chama de áreas urbanas degradadas pelo excesso de carga e desenvolvimento predatório. Ou seja, favelas de classe média. Aí ficam no sonho de viver uns dias em locais paradisíacos como a praia acima, localizada entre Garopaba e Imbituba, uns 70 km ao sul de Florianópolis.
Eu prefiro curtir o sossego e a qualidade de vida desse sonho. O sul de SC ainda não é moda e nem foi estuporado por construtoras e imobiliárias inconsequentes e imbecis. Inconsequentes porque detonam o meio ambiente com projetos mal feitos em termos urbanísticos e ambientais e não respeitam os limites sensatos de sustentabilidade; imbecis porque assim matam a possibilidade de lucrar por longo tempo com outros empreendimentos que valorizem, pela qualidade de vida e sustentabilidade, seus empreendimentos. Ganham uma vez só.
Essa região do sul de SC possui várias lagoas (logo depois vem as lagoas do RS) com águas limpas, pequenos manguezais e canais que as conectam ao mar. Esse é o canal que liga um complexo de lagoas à barra de Ibiraquera.
Há porções de mata atlântica, dunas de areia, rios para se boiar levado pelo fluxo de agua fresca e o céu que completa o espetáculo natural.
Dá para nadar, pescar, remar caiaques, fazer kite e wind surf, sandboard e andar ouvindo apenas o mar e o vento.
Se quiser agito é só dirigir uns 20 minutos até a praia do Rosa, o point descolado do sul do estado. Lá existe um pequena estrutura de hoteis, restaurantes, bares, lojas e acessos decentes para a praia.
Essa região do sul de SC possui várias lagoas (logo depois vem as lagoas do RS) com águas limpas, pequenos manguezais e canais que as conectam ao mar. Esse é o canal que liga um complexo de lagoas à barra de Ibiraquera.
Há porções de mata atlântica, dunas de areia, rios para se boiar levado pelo fluxo de agua fresca e o céu que completa o espetáculo natural.
Dá para nadar, pescar, remar caiaques, fazer kite e wind surf, sandboard e andar ouvindo apenas o mar e o vento.
Se quiser agito é só dirigir uns 20 minutos até a praia do Rosa, o point descolado do sul do estado. Lá existe um pequena estrutura de hoteis, restaurantes, bares, lojas e acessos decentes para a praia.
Os mirantes do Rosa são ideiais para ver e ser visto. Afinal, o que é o mar sem o "amor de praia" e as fofocas de fim de noite?
Tem vento a maior parte do tempo para esportes náúticos. No inverno as pessoas vão para observação as baleias franca, das praias ou a bordo de barcos de pesca.
A lagoa Encantada (um pouco ao norte) e as lagoas de Cima, Meio e Baixo, que desembocam na praia de Ibiraquera, estão cercadas por manguezais, matas e dunas. Os pássaros possuem um habitat privilegiado e milhares deles são vistos ao por-do-sol, voltando para seus ninhos.
A barra perto da lagoa Encantada em um dia de nuvens bravas.
Flores e arbustos brotam naturalmente nas margens suaves das lagoas.
O pequeno atracadouro do hotel Eco-Resort Ibiraquera. O nome é pomposo mas o lugar é simples e sossegado. Há alguns restaurantes rústicos (Tartaruga, do Zequinha) na praia de Ibiraquera que servem peixes e frutos do mar fresquíssimos, baratos e deliciosos. Se quiser algo mais sofisticado é só ir para a praia do Rosa ou Garopaba, mas dá para comer magnificamente na simplicidade hospitaleira e competente do lugar.
E aí estou eu na praia do Rosa, com o compadre Aluísio e a comadre Maristela, bebendo uma água de coco (mas ao lado tem uma caipirinha de vodka).
Alguns sites de pousadas e hotéis: http://www.ibipark.com/ ; http://www.pousadabarramar.com.br/ ; http://www.naturalpark.com.br/ ; http://www.vigiadasmares.com.br/ .
2 comentários:
Olá Prof. Trigo. Primeiramente um Super 2009 para você e seus familiares.
É possível. Ainda é possível encontrarmos pérolas como Ibiraquera no Brasil. Vejo a especulação imobiliária como uma doença... a crise mundial atual tem raízes nela e, pode ter certeza, os U$ 700 bilhões aprovados pelo Congresso norte-americano não irá e nem fez cócegas... o rombo é muito maior.
Cabe a população fiscalizar os novos prefeitos e vereadores dos municípios para que não ocorra o que aconteceu a Caraguatatuba e Ubatuba em SP, ou mesmo o que vem ocorrendo em Alto Paraíso na Chapada dos Veadeiros em Goiás e mais a inúmeros municípios brasileiros que já foram destinos ecoturísticos um dia e hoje são um refúgio para o turismo de massa.
Parabéns pelo blog e pelas fotos.
Marcelo Lopes D'almeida - Brasília
Queridíssimo,
Boa viagem e escreva do navio!
Beijos
Andréa
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