domingo, 17 de junho de 2012

São Luís do Maranhão: UFMA e festas juninas

Sexta-feira acordei de madrugada e fui para o aeroporto, rumo a São Luís, Maranhão. Apesar da greve das universidades federais, a Universidade Federal do Maranhão - UFMA, planejara um evento para os alunos de turismo e hotelaria e o manteve. Dei uma palestra sobre Tecnologias de Informação e Comunicação e o turismo.


Cheguei e me levaram ao restaurante Senac. Lá estavam as professoras (es) do curso e o meu velho amigo João dos Santos Filho (segundo da dir. para esq.), da Universidade Estadual de Maringá (PR), um dos dois palestrantes convidados de fora do Maranhão.


No Senac tinha um peixinho bem gostoso, fora os outros bufês de guloseimas.



O evento foi no auditório da UFMA e os alunos(as) organizaram tudo. No hall havia a exposição de painéis, com resultados de algumas pesquisas realizadas.


A foto oficial com os colegas docentes ...


... e as fotos com as alunas e alunos ...


... que participaram so simpósio. Conversei com bastante gente e ganhei um livro com a história das missões jesuítas no Maranhão e no Pará.


O João mediou a minha palestra e de minha parte gostei muito da conversa, do debate e da turma.


Depois do evento acadêmico teve festa popular. É época das festas juninas assombrosas e fantásticas do nordeste brasileiro e no Maranhão tem o bumba-meu-boi (não confundir com o boi bumbá de Parintins-AM) e rola festa por toda a cidade.


As professoras Linda e Thays me levaram na Lagoa, onde vários grupos se apresentam nas noites juninas.


São amplos espaços, com palcos imensos, coloridos, iluminados, decorados.


Os sons e as danças, os detalhes complexos das roupas e ornamentos, ...


...articulam a beleza de uma história contada milhares de vezes e interpretada pelas diversas comunidades, conforme sua sensibilidade e elegancia próprias.


É o que Ariano Suassuna denomina de Brasil Real. A festa na rua é o lugar físico (com suas concepções imaginárias) onde o povo se expressa, sempre de forma ligeiramente diferente, acentuada de acordo com suas idiossicrassias e frescuras.


No entorno do palco restam as barracas com comidas atávicas e saborosas, cerveja gelada, gente de todo tipo andando, olhando, curtindo, vivendo.


É bom de admirar e sentir ...


...de ver as novas gerações persistirem na representação - e vivência - da beleza de seus anscestrais e cuidando da cultura que merece ser mostrada, discutida, reproduzida e transformada ao longo do tempo.

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