Fotos e texto: Luiz G. G. Trigo
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Posar para fotos em meio a ruínas de belas casas de veraneio, totalmente destruídas pela maré?
Sim, essas são as fotos das casas construídas em frente ao rio Real, quase em seu encontro com o mar, na Praia do Saco, Sergipe, localizada a poucas milhas de Mangue Seco, na Bahia (veja postagens anteriores).
Saímos em uma lancha para conhecer a Ilha da Sogra, ilha do Sossego (em meio ao manguezal) e a praia do Saco, do outro lado do rio, já em Sergipe.
O que me chamou imediatamente a atenção foram as ruínas dessas casas de alto padrão, construídas quase na foz do rio Real. Uma mudança nas marés fez com que o mar destruísse quase todos os empreendimentos ao fim de algumas tempestades com ondas que invadiram as terras.
Essas cenas não são exceção. Ao longo do litoral brasileiro há vários lugares que são suscetíveis às mudanças de marés, correntes marítimas, erosão do terreno ou outros fatores geográficos e climáticos. Mas a especulação imobiliária é tão obtusa que muitas vezes não acredita em planejamento articulado com o meio ambiente.
A natureza prevalece sobre os interesses imobiliários que não respeitam limites ambientais, capacidade de carga ou outros limites naturais.
É uma vasta área que foi abandonada e os destroços das casas largados no cenário, ruínas que hoje causam poluição visual e ambiental em uma das belas praias do Brasil.
... e uma igrejinha solitária. Ali perto está sendo construída uma ponte que facilitará o acesso a Aracaju, capital de Sergipe. Se quiser conhecer a rusticidade e a beleza selvagem da praia do Saco é melhor se apressar, pois em poucos anos um turismo mais denso tomará conta do local.
Original e terrível essa sua postagem!!! A resposta da natureza às ações impensadas do homem.
ResponderExcluirAdorei o local, andei de bugre... Mesmo a natureza respondendo o avanço do homem, torna-se um visual diferente e mágico. Breve estarei ai. arivilar@gmail.com
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