Pós-escrito.: Manterei todos os comentários do post para que vocês possam avaliar o nível e qualidade do debate.
Hoje pela manhã fui acordado com a notícia que a lei sobre a regulamentação do exercício da profissão de Turismólogo tinha sido aprovada. Comecei a ficar contente, mas perguntei se tinha sido com vetos. Positivo. Fui para a Internet e li a Lei nº 12.591, sancionada pela Presidenta da República. Vi que, muito corretamente, ela vetou os artigos 1, 3, 4 e 5 do projeto com base na lei maior do país: Razão dos vetos - “A Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade.”
Em suma, a montanha pariu um carrapato.
Na verdade o que ocorreu foi, paradoxalmente, uma completa desregulamentação da área onde agora qualquer um pode entrar, mesmo sem qualquer tipo de diploma (técnico, tecnólogo ou bacharel). Do projeto de lei original, ficou apenas o artigo 2, que é uma descrição de dezoito atividades que o turismólogo pode realizar. Mas, quem é o turismólogo? Todo mundo pode ser. Todo mundo o é. Na seqüência, no Diário Oficial de hoje, há uma outra lei aprovada, de número 12.592, que regulamenta, da mesma forma liberal, cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicures, depiladores e maquiadores. Todo mundo pode ser e fazer como bem entender essas atividades desde que “obedeçam às normas sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e utensílios utilizados no atendimento aos seus clientes.” Isso significa que eu, você e todo mundo pode ser barbeiro, pedicure etc. E turismólogo também.
Algumas tímidas manifestações de louvor ocorreram na Internet, mas a maioria das pessoas logo percebeu o engano e o engodo.
O engano foi simplesmente o erro sistemático de avaliação, por parte de alguns, em insistir em algo que é arcaico, inútil e que não resolverá os nossos problemas que é a regulamentação de uma série de profissões ligadas a viagens e turismo que, por natureza, são múltiplas, complexas e sofisticadas, logo impossíveis de serem regulamentadas. Cansei de falar e escrever que o mito da regulamentação é uma volta a um passado que já morreu e não existe mais. É uma panacéia. Aí entra o engodo. Engodo é pior que engano. A gente pode se enganar, pois somos falíveis e limitados. Mas engodo é um artifício, um chamariz para atrair o outro e levá-lo ao erro. É ludibriar, armar uma cilada, valer-se de argumentos falaciosos visando benefícios – reais ou imaginários – em benefício próprio, ou para afirmar uma posição qualquer.
O problema é que os profundos motivos que trazem problemas à área de turismo não são devidamente criticados e não se organizam movimentos para denunciar as mazelas. Por exemplo:
- Pouca gente foi a público denunciar os desmandos do Ministério do Turismo que levou à saída do ministro, em 2011;
- Muitas faculdades e universidades privadas estão demitindo docentes com mestrado e/ou doutorado (não só em turismo, mas em todas as áreas) e ninguém fala nada a respeito, há um manto de silêncio sobre a questão enquanto muitos de nossos colegas titulados vão sendo demitidos e alijados do ensino superior;
- Poucos entendem a dinâmica e velocidade do mercado atual, onde consolidações, fusões, parcerias e novos contratos são sistematicamente criados transformando estruturalmente o setor e criando novas oportunidades e novos problemas;
- Poucos também entenderam que o universo dos cursos superiores de turismo diminuiu drasticamente no setor privado, com o fechamento de centenas de cursos por todo o país. Basta lembrar quantos cursos existiam na sua região e quantos existem agora;
- O setor de serviços ligados ao prazer, no qual o turismo se insere, hoje em muito mais vasto e engloba profissionais preparados em cursos de educação física, gastronomia, eventos, recreação, lazer, hotelaria, administração, ciências biológicas, arquitetura, urbanismo, geografia, políticas públicas etc.
- Continua a existir um campo propício aos profissionais em viagens e turismo, porém o mercado, nacional e internacional, ficou mais competitivo e exigente, demandando habilidades e conhecimentos, específicos e gerais, que muitos cursos (técnicos ou superiores) não podem garantir porque são de péssima qualidade, os professores são despreparados, os alunos(as) não estudam e há um relaxo completo no que se refere à uma formação profissional sólida e consistente;
- Os novos segmentos, tecnologias, nichos e crises cíclicas constantemente inovam e transformam o setor, exigindo profissionais que entendam as mudanças e estejam sempre prontos a se re-inventarem;
Por outro lado, os novos profissionais, egressos dos bons cursos técnicos ou superiores, em geral conseguem se inserir na sociedade e no mercado, seja como empreendedores ou profissionais, no setor público, privado ou no terceiro setor. Para isso não é necessário regulamentação, especialmente quando a Constituição deixa bem claro que há o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão desde que não haja risco eminente de dano à sociedade.
As profissões ligadas a turismo não são regulamentadas em nenhum país do mundo e nem no Brasil. O caso do Guia de Turismo, por exemplo, é outro engodo. Confira no site:
Esse site é da Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego. Aí estão descritas 63 profissões regulamentadas, mas não está o Guia de Turismo. Por que? Ainda não foi devidamente regulamentado por decretos, e nem o será, e o mesmo acontecerá com o turismólogo. Os decretos não podem passar por cima da lei ou da Constituição, portanto o que poderá haver é mais discussão – e engodo – para que as pessoas de boa fé acreditem que um dia, no futuro, as lacunas da lei possam ser supridas. Não serão, porque não podem alterar o contexto jurídico-político do país, da sociedade e o principal, do mundo do trabalho. Apesar dos preconceitos de alguns e dos desmandos feitos pelo próprio mercado, não se pode ignorar sua força e características e esse mercado é, no geral, desregulamentado e aberto.
Essas falsas expectativas regulatórias, geradas mais por impulsos emocionais do que por argumentos racionais, geram frustração sem necessidade e expõe nossa área a um desgaste nefasto e comprometedor. Não podemos ser irresponsáveis ou levianos quando se trata de articular o presente e o futuro de uma área profissional, mas temos obrigação de aprender com a história e discernir as tendências e cenários presentes e futuros.
Graduei-me no curso técnico de turismo, em 1977, pelo Senac Campinas; no Bacharel em Turismo em 1983, pela PUC-Campinas; em 1996, fui o primeiro Bacharel em Turismo a participar da Comissão de Especialistas em Administração, na Câmara de Educação Superior do Ministério de Educação, representando a área de Turismo (indicado pela ABBTUR Nacional, na gestão de Sérgio Martins) e acompanhei o crescimento dos cursos superiores; depois participei das Comissões de Especialistas em Turismo, também no MTur; fui por dez anos do Senac São Paulo, coordenando as áreas de turismo e hospitalidade; fiquei vinte anos na PUC-Campinas, como docente; estou na USP (EACH) desde 2005, onde sou o primeiro turismólogo a chegar ao cargo de professor titular. Ao longo desses anos tenho estudado e acompanhado os avanços e retrocessos de nossa área, seja no setor público, privado ou no terceiro setor. Vejo, portanto, com otimismo nosso futuro, pois a sociedade e o mercado, esse vasto mundo do trabalho, precisam de profissionais qualificados e bem preparados, especialmente com o crescimento econômico do Brasil e os mega-eventos chegando em 2014 e 2016, sem contar as outras dezenas de encontros e atividades que já estão agendados para os próximos anos.
Fico triste ao ver a que chegamos com base na teimosia de alguns poucos, pois nossos jovens não precisam de promessas fáceis, de artimanhas edulcoradas como a vã e arcaica promessa da regulamentação de uma profissão que jamais se concretizará, nem em turismo e nem em outras dezenas de atividades que surgem pelo mundo. Nossos jovens estudantes e profissionais precisam de diretrizes sólidas, de políticas públicas e privadas conseqüentes e alicerçadas na ética, na competência e na qualidade e excelência de seus serviços. Precisamos de reflexão crítica, de pesquisas sérias e bem estruturadas, de cursos exigentes oferecidos por instituições capazes e que acreditem em uma educação eficaz, oferecida por educadores que associem liberdade à competência, cooperação à competitividade, vontade à responsabilidade. Várias instituições de ensino superior privadas hoje trabalham com meras apostilas, descuidam das bibliotecas, tratam os professores como empregadinhos de conveniência, demitem os docentes titulados e implantam um regime de terror nas escolas. Quanto aos alunos, os promovem desde que as mensalidades estejam pagas e há um pacto de silêncio sobre essa situação de oportunismo e mediocridade. É evidente que os professores não podem falar, sob pena de serem demitidos, mas quem toma a frente para denunciar esses abusos que são a verdadeira erosão de nossa sociedade e de nossa profissão?
As dificuldades em nossa área não são exclusivas. Acompanho os novos cursos da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP) e vejo os colegas da Gestão de políticas Públicas, Gerontologia, Obstetrícia e outros cursos novos lutarem por seus espaços e reconhecimento profissional. É disso que precisamos, de reconhecimento por parte da sociedade e do mercado e não de uma “regulamentação” falsa e meramente formal, dada a contragosto, de maneira inócua, estéril. Não precisamos disso, nosso reconhecimento social e profissional, político e cultural, se dará somente pelos esforços comuns em busca da excelência e da seriedade profissional, Com ética, fundamentos conceituais e metodológicos sólidos, com visão clara e inovadora do presente e do futuro.
Se almejamos um turismo respeitado neste país, temos que lutar pela qualidade técnica e holística de nossos estudantes e profissionais, em todos os setores da sociedade. Temos que desenvolver suas habilidades e competências, exercitar sua consciência e criticidade, enxergar os verdadeiros desafios e os caminhos férteis do futuro e abandonar as trilhas estéreis de um passado distante. Há uma guerra a fazer, e nós a faremos. Por um turismo aberto, dinâmico, inovador e com suas sementes plantadas no futuro de nossos sonhos e nas imensas possibilidades, sempre ampliadas.
Turismólogos, à luta, não contra os moinhos de vento da ilusão, mas a favor de nossas vontades e desejos, do história que estamos construindo e do futuro que nos aguarda, com estudo, trabalho e dedicação.
Luiz Gonzaga Godoi Trigo
Turismólogo
Professor titular da EACH-USP
Muito boa reflexão Professor.
ResponderExcluirTemos mais é que mostrar serviço mesmo e nos qualificarmos para no mercado mostrarmos nosso diferencial.
Professor, uma excelente observação do panorama do turismo no Brasil. Um abraço da Bahia!
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ResponderExcluirParabéns Trigo
ResponderExcluirEste texto deve ser de leitura obrigatória à todos os profissionais que desejam atuar no trade turístico.
Serve de incentivo para se crer na própria capacidade de se conquistar o espaço profissional.
Sérgio Martins
Muito bom! Prof. Luiz Trigo e sua verdade nua e crua!
ResponderExcluirwww.hoteisesolucoes.com.br
Parabéns pela reflexão Trigo!!! Conforme Sérgio disse, leitura obrigatória, principalmente para os que depositam tanta ilusão na regulamentação! Abraço, Rejane Pasquali
ResponderExcluirPARABÉNS TRIGO,
ResponderExcluirExcelente artigo sobre esclarecimento sobre esse pseudo reconhecimento.
Sem dúvida, um engodo!
Amália Queiroz
Jornal Turismo & Serviços
Espírito Santo.
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ResponderExcluirObrigada Prof. Dr. Luiz Trigo por se pronunciar sobre a "falsa regulamentação do Turismólogo". Muitos tem se calado e fechado os olhos para mais este absurdo. Até quando vamos deixar que a politicagem nos represente e nos viole como tem feito a anos? BASTA!
ResponderExcluirParabéns Prof.Trigo, falou tudo!!! E a festa hoje na internet não foi modesta não viu?!
ResponderExcluirParabéns Prof. Trigo, falou tudo!!! E a festa hoje na internet não foi modesta não viu?!
ResponderExcluirÉ por isso Trigo que sou seu fã. Bela colocação. Mais importante, aliás, em tudo é pensar com a razão não a emoção. O que faz a diferença em tudo é a argumentação, e você arrasa nisso pelo seu preparo, sua pesquisa, enfim, amor à causa. Há uns 8 anos te entreviste aqui no ES e você já defendia isso (espero que se lembre..na UVV). É um dos maiores pensantes da área, pois também é filósofo e experiente turismólogo. Nenhum diploma, em nenhum setor garante nada, sem talento, persistência, rede de relacionamento, estudo, disposição, adaptação e senso crítico, num mundo que inova tanto em especial em nossa área. Muito disso tudo falta à maioria que não percebe nem a revolução em nossa área provocada pela tecnologia e informação instantânea. Temos uma causa, amamos o turismo e acreditamos em sua força. Seguimos em frente pela nossa nobre causa. Quem garante nosso reconhecimento são os bons e comprometidos gestores, os empresários melhor preparados, as comunidades que nos apoiam e os turistas, razão de nossa profissão. Muito obrigado pela colocação Trigo. Os que tiverem preparo, bom senso e sensibilidade entenderão.
ResponderExcluirFabrício Faustini
Turismólogo e jornalista
Vitória/ES fabriciofaustini@gmail.com
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ResponderExcluirLucidez faz diferença!
ResponderExcluirAntes de mais nada gostaria de cumprimentar ao Prof. Trigo pelo excelente texto. Apaludo quando ele afirma: " Há uma guerra a fazer, e nós a faremos. Por um turismo aberto, dinâmico, inovador e com suas sementes plantadas no futuro de nossos sonhos e nas imensas possibilidades, sempre ampliadas". Vamos descruzar o braço, ir a luta para que possamos fazer do turismo a mais importante atividade econômica do país. Contem comigo.
ResponderExcluirTrigo, que você continue nos brindando com suas reflexões claras, serenas, diretas e coerentes!
ResponderExcluirAbraços!
Alexandre Panosso
Finalmente uma reflexão lúcida o suficiente e digna de leitura! Não entendi o motivo de comemoração que encontrei por aí, especialmente nas redes sociais.Bjs!
ResponderExcluirParabéns professor pela excelente reflexão.
ResponderExcluirCapacidade técnica e profissionalismo sempre!
Excelente texto Trigo, parabéns! Deve ser lido por todos os turismólogos que estão ai na luta do nosso mercado de trabalho!
ResponderExcluirIncrível a clareza das palavras e a sacudida de lucidezn que elas nos propicia... Como estas palavras, são meus sentimentos em relação a profissão que escolhi e me dedico... Quando Trigo afirma sobre professores Mestres que são desligados dos Cursos Superiores em função de fechamento de Curso me sinto parte desta história.. Em que o mercado exige cada dia mais de nós, alunos e professores.. Vamos enfrentar esta peça ilusória nos pregada, com afinco, estudo e dedicação a nossa proifissão. Parabéns pelos textos deliciosos de ler... Geísa.
ResponderExcluirPrezada Presidenta Dilma:
ResponderExcluirChegou ao nosso conhecimento na última sexta-feira (20/01/2012) a publicação, no Diário Oficial da União (DOU), da LEI No. 12.591, DE 18 DE JANEIRO DE 2012, que "Reconhece a profissão de Turismólogo e disciplina o seu exercício."
No escopo da referida Lei, em nenhum momento há alguma diretriz acerca de QUEM DEVERÁ FISCALIZAR A PROFISSÃO, uma vez que o texto jurídico não contempla a criação de mecanismo responsável por esta função - a saber, Conselho Federal da Atividade (no caso, a de Bacharel em turismo), ao qual subordinar-se-iam Conselhos Regionais nas Unidades Federativas.
Ainda, a nomenclatura utilizada no escopo da Lei ("Turismólogo"), além de depreciativa aos graduados em cursos superiores na atividade, cria uma reserva de mercado perigosa para determinado segmento da sociedade e, sendo assim, inconstitucional perante o mesmo Artigo 5º, inciso XIII, alegado como razão de veto parcial, uma vez este termo encontrar-se registrado por uma associação classista que inibe a criação de sindicato da categoria, em que a mesma - embora compondo assento no Conselho Nacional de Turismo (CNT), ali está ilegìtimamente por conta de leis com a natureza e ordenação redacional da supracitada.
Isto posto, reside a referida lei em inconstitucionalidade (ainda) dentro do próprio Artigo 5º, incisos V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.” – e XXVIII, alíneas a) e b): “são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
Carta à Dilma Roussef, em 23/Janeiro/2012 (II)
Quanto ao fato de "A Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade.", há possibilidade, SIM, de causar dano à sociedade uma Lei que propõe-se a Regulamentar uma profissão SEM DIZER QUEM FARÁ A FISCALIZAÇÃO DESTA PROFISSÃO, ao que este Sindicato propõe-se a tanto enquanto não houver – por parte deste Governo Federal – a promulgação para criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais da atividade, gerando – tal como encontra-se o texto legal supramencionado – CABIDES DE EMPREGOS POLÍTICOS TÃO SOMENTE RESERVADOS PARA PESSOAS SEM A FORMAÇÃO ESPECÍFICA NA ATIVIDADE PARA A QUAL FORAM DESIGNADAS A EXERCER (QUANDO NÃO INDICADOS POR POLÍTICOS E SEUS PARTIDOS, SEM TEREM MÉRITO PARA TANTO). Estamos, aqui, evocando uma “sociedade” de cerca de UM MILHÃO DE ELEITORES, GRADUADOS EM TURISMO, EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, AO LONGO DOS ÚLTIMOS 40 ANOS EM QUE EXISTE O CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM TURISMO NO BRASIL.
Estas, Senhora Presidenta, as razões que nos levam a solicitar a imediata revisão do texto publicado no DOU da última quinta-feira, 19 de Janeiro do corrente, de modo que o mesmo possa contemplar a correta fiscalização da atividade laboral que urge transformar-se em Lei plena, às vésperas dos eventos que avizinham-se de nosso país.
P.S.: Cremos, também, que com uma mulher no comando de nosso país viremos a sediar outro evento global inédito no país: a VIII WOMEN'S WORLD CUP FIFA '2019, cuja sede será definida neste 2012!
AALEX MEINHERTZ – SINDICATURISMO NACIONAL
Prezado Prof.Dr.Luiz Trigo. Seu artigo sôbre a matéria "Regulamentação do turismólogo enganos e engodos" Emociona pelo brilhante conteúdo e pela verdadade dos fatos.Por esse motivo, os comentários dos verdadeiros profissionais, aue desejam o melhor para o país nesse setor,são unânimes nos elogios, porque você é verdadeiro,não é demagogo,tem prestígio pelo seu conhecimento e envergadura moral para criticar ou elogiar. Parabéns. Turismo tem que ser levado a sério e com excelência, pelo Ministério, universidade e aluno. Fraterno abraço, Lima Trigo, Pedagogo, Prof. de Educação Física e Advogado, ligado ao Turismo.
ResponderExcluirPrezado Prof.Dr.Luiz Trigo. Seu artigo sôbre a matéria "Regulamentação do turismólogo enganos e engodos" Emociona pelo brilhante conteúdo e pela verdadade dos fatos.Por esse motivo, os comentários dos verdadeiros profissionais, aue desejam o melhor para o país nesse setor,são unânimes nos elogios, porque você é verdadeiro,não é demagogo,tem prestígio pelo seu conhecimento e envergadura moral para criticar ou elogiar. Parabéns. Turismo tem que ser levado a sério e com excelência, pelo Ministério, universidade e aluno. Fraterno abraço, Lima Trigo, Pedagogo, Prof. de Educação Física e Advogado, ligado ao Turismo.
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ResponderExcluirVixi Trigo...entendi seu email agora..por isso, quero cada vez mais poder eu mesma, independente de qualquer coisa , poder me "regulamentar".assim como sempre fiz .."NOS MEUS REGULAMENTOS CONSTAM":
ResponderExcluir- Estudar muito, trabalhar muito, ser honesta, respeitar as culturas e a natureza, respeitar meus colegas, fornecedores e colabarodores; ser competente, ser falível a erros para poder aprender com eles, ser ética com meus alunos e colegas de profissao, pagar meus impostos (embora chore muito quando faço isso rsrs), ter humildade para perguntar quando nao sei e, ser paciente para contribuir com aqueles que nao conseguem aprender.., tentar dar minha parcela de contribuiçao ao Turismo brasileiro "todo dia" de forma incansável e continua,
Há muito tempo tenho "MEUS REGULAMENTOS"...qualquer um pode ter os seus tambem,...o meus eu constitui através dos profissionais com que convivo há 25 anos, pelo mercado e pelos grandes professores que tive ao longo de minha trajetoria academica! Valeu!
Querido professor,
ResponderExcluirSua matéria está muito bem fundamentada e é muito interessante para quem realmente se interessa em se aperfeiçoar na área do Turismo.
Não concordo em nada que o Sr. Queiroz comentou sobre a notícia, pois há muitas áreas em que se pode trabalhar sem necessidade de regulamentação, porém, sempre é necessário certo conhecimento teórico e prática. Como você mesmo mencionou em sua postagem, o artigo 5º da constituição de 1988: “A Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade.”
Você já contou sua trajetória em sua carreira, tanto no mercado como na vida acadêmica, e muitos sabem que não é vendedor e nem um dos que só buscam explorar o Turismo só em troca de dinheiro, explorando os níveis operacionais.
Está sempre buscando se aperfeiçoar na área e cada vez mais postando artigos interessantes e escrevendo obras de grande utilidade.
Seguirei o seu exemplo sempre, assim como dos outros professores.
Obrigado!
Enquanto essa baboseira continuar, nós turismólogos vamos continuar desempregados e desacreditados, qualquer um pode fazer nosso trabalho, só quero ver se a qualidade vai ser a mesma... Nós que estudamos e temos qualificação ficamos submetidos a boa vontade dos empreendimentos turisticos para nos contratarem... Acho o fim que isso aconteça... a guerra não acabou, perdemos uma batalha e então nada de desanimo...
ResponderExcluirIlustre Professor Trigo.
ResponderExcluirPontuais suas observações sobre o assunto. Vejo com clareza que só esperava algo diferente quem estava " por fora" ,jovens estudantes sonhadores ,alguns docentes que levantaram a bandeira e ficaram sem opção de recolher , alguns insatisfeitos com suas colocações no mercado de trabalho que achavam que uma " carteira" iria resolver e alguns bem intencionados emotivos . Como o senhor bem colocou ,acredito que profissionais não serão reconhecidos por imposição mas sim por competências.
Mas professor ,o senhor menciona algo em seu blog que me deixou em dúvida .Sobre a profissão do guia de turismo não ser reconhecida e regulamentada? Com lei federal vigente ?
veja estes dois links:
http://www.mte.gov.br/Empregador/CBO/procuracbo/conteudo/tabela3.asp?gg=5&sg=9&gb=1
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTitulo.jsf
Este assunto muito me interessa pois sou instrutor na área , se o senhor puder me retornar.
cordial abraço
Mauro Bandeira
maurobandeira2003@hotmail.com
Prezado Trigo,
ResponderExcluirExcelentes argumentos.Gostaria de lembrar que para ministrar aulas nas disciplinas específicas nos Cursos de Turismo das universidades públicas, é necessário ser turismólogo e mestre/doutor em área afim ou na área de turismo.Para que melhor reconhecimento? E dúvido que um agente de viagem ou hoteleiro consiga elaborar e executar um projeto no setor público...se ele não tem "expertise" não conseguirá. Muitos Estados e municípios realizam há anos concurso público para turismólogo sem a necessidade de regulamentação.