terça-feira, 30 de novembro de 2010

Novembrite, universidades e aeroportos

Novembrite é a fase final do ano letivo e ecomercial onde professores e pesquisadores, profissionais, empresários e vários tipos de pessoas tentam acabar suas coisas antes das festas de final de ano. No meu caso o final do ano veio acompanhado de reuniões, festas de casamento, festas de final de ano, viagens profissionais, pareceres, correção das provas dos alunos, trabalhos de conclusão de curso, encontros com amigos e tentativas de postar tudo neste blog. Não dá. Estou em atraso com as postagens do 22º Enarel - Encontro Nacional de Recreação e Lazer, que foi em Atibaia (SP), semana passada. Há também uma postagem linda da estrada de Caxias do Sul/Porto Alegre, feita em companhia dos professores Eurico e Susana, da UCS, mas ainda não deu tempo. Me aguardem.

Estou postando da sala da American Express do aeroporto de Congonhas (SP), a caminho de Aracaju onde darei uma palestra na Universidade Federal de Sergipe. Depois das encrencas de ontem, com a TAM, o aeroporto hoje está tranquilo e voarei com a GOL.

O Ricardo Teixeira voltou a falar sobre os problemas com os aeroportos. Numa conversa que tive com um piloto no domingo, que viajava como passageiro de Porto Alegre a São Paulo, ele deixou claro que não são apenas os estacionamentos e salas de embarque/desembarque que têm problemas nos aeroportos brasileiros, os páteos são um drama pouco visto e comentado porque seus problemas são vivenciados apenas pelas tripulações e equipes técnicas das companhias aéreas, os passageiros sentem o desconforto e os atrasos mas não imaginam as porcarias. Por trás de tudo, a ineficiência e a letargia (para dizer o mínimo) da INFRAERO. Não há espaço suficiente nos páteos e áreas de manobras, não há ônibus em número adequado para passageiros, não há equipamentos de última geração para navegação aérea (por isso quando chove ou há uma névoa os aeroportos brasileiros fecham enquanto aeroportos no exterior funcionam à noite sob neve), a bagagem demora para chegar e em alguns aeroportos (como Congonhas), há buracos na pista que precisam ser sinalizados e evitados pelos aviões que possuem trens de pouso delicados e caríssimos.

Enquanto isso vou de universidade em universidade aprendendo um pouco mais sobre o Brasil e nossos tempos. Hasta la vista.

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