quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pedágio gaúcho e resistência popular

Na rodovia de Porto Alegre para Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, há uma pequena praça de pedágio.


Fica numa paisagem bucólica, a caminho da serra que guarda vilas e cidades, vinhedos e campos que produzem as delícias gastronômicas da região.


Mas a Praça Vila Cristina, operada pela Univias, tem um furo operacional bem ao lado.


Olha aí, um terreno privado mantém um desvio aberto para as pessoas não pagarem pedágio. Desse lado é um trecho plano e tranquilo. No sentido serra/Porto Alegre também há um desvio, mas com curvas e uma ponte estreita e sem proteção, o que diminui o fluxo de veículos pesados.


Mas desse lado todo mundo passa. Passa carro e caminhão, ônibus e caminhonete e o proprietário colocou até uma cancela que se abre automaticamente para os carros atravessarem, gratuitamente.


O município foi contra a instalação do pedágio e a população idem, então toma resistência. Isso chama-se desobediência civil e foi teorizada pelo escritor norte-americano Henry David Thoreau. no século XIX. No século XX, o advogado hindu, Mahatma Gandhi, abalou o império britânico com a não-violência ativa e a desobediência civil. Os gaúchos estão fazendo história.

O motivo da briga? Preços abusivos do pedágio. Imagine se eles andassem pelas estadas paulistas... Barbaridade, tchê!

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