Terminando o carnaval, os anos fiscal, letivo, político e outros se intensificam em atividades e projetos, objetivos e metas a serem cumpridas, erros a serem corrigidos e cenários a serem desvelados.
O contexto em que vivemos caracteriza-se pela falta de tempo. Há uma pressão objetiva e difusa de sabermos o que acontece, como acontece e o que vai rolar nos próximos minutos. Se você não percebeu isso é porque está fora do jogo que estamos falando. Se já percebeu então precisa basicamente de ferramentas simples e eficientes que não te façam passar por otário(a) numa conversa com gente acima do nível médio, que lê mais do que uns quatro livros por ano, assiste filmes descolados e conhece alguma coisa fora de sua região geográfica imediata.
Como não dá para ler todos os livros, teses, artigos e reportagens, eu indico algumas revistas básicas para saber o "estado da arte" das coisas mundanas, corporativas, políticas, sociais, ambientais e culturais. O anuário da The Economist é bem legal. Leio a uns vinte anos e agora ele é traduzido integralmente pela Carta Capital. Tem o perfil dos países, regiões, temas importantes, setores da economia e tendências. Para mim é melhor anuário disponível em português e um dos melhores em língua inglesa.
Uma outra publicação interessante, mas que sai irregularmente, é o Atlas do Le Monde Diplomatique. Há edições em francês, inglês e espanhol. O Atlas saiu em 2004, 2007 e agora está na terceira versão (2009-2010). É dividido em cinco seções: Novas relações internacionais de forças; O mundo visto desde...; Os desafios da energia; Conflitos que persistem; e África na encruzilhada. O jornal Le Monde Diplomatique em português é mensal e possui uma visão social de esquerda face à problemática mundial, além da indicação de preciosos sites sobre os temas analisados. Possui um texto bem didático e fundamentado.
A revista Exame é quinzenal. Ótima para acompanhar o mundo econômico, os investimentos, as questões corporativas e políticas relacionadas aos setores produtivos. O anuário saiu no final de dezembro de 2009.
Seja na universidade, nas empresas, setor público ou terceiro setor, a informação é fundamental para superar a vala comum dos "achismos", a pobreza da superficialidade conceitual e a mediocridade das opiniões baseadas em nada.
Além dessas revistas, claro que é preciso manutenção do conteúdo em livros, sites, mídia eletrônica de massa (TV, cinema), artigos acadêmicos e uma cipoal de fontes de informação e conhecimento.
Divirta-se. 2011 vem aí.
Olá Trigo!!
ResponderExcluirTudo bem?
Gostei muito desse post.
Concordo com você de que temos que nos atualizar sobre essas questões mencionadas, e além disso sair desse campo medíocre do achismo.
Abs,
Jaqueline