25 de janeiro não é apenas aniversário de São Paulo. É também natalício da Universidade de São Paulo (76 anos, hoje). E neste ano o novo reitor, João Grandino Rodas, inovou promovendo a posse na belíssima Sala São Paulo.
Ideal para concertos, espetáculos solenes cerimônias solenes. A posse do novo reitor contou com a Orquestra Sinfônica da USP (fundada em 1975), regida pela maestrina Ligia Amadio. A primeira peça (Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro) teve aparticipação da pianista Eudóxia de Barros. O Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo participou de várias peças. No final da cerimônia a banda Meninos do Morumbi deu um show no hall da Sala São Paulo.
Foi uma cerimônia quase perfeita. Os apresentadores (cerimonial) derraparam algumas vezes. Fica a lição de que o cerimonial não precisa ser "bonitinho", mas sim eficiente e que saiba pronunciar palavras mais complexas em português e nas línguas estrangeiras mais comuns.
Houve uma cerimônia ecumênica com uma Ialorixá, um Xeique, um Patriarca Budista, um Rabino, um Pastor, um Arcebispo e o Cardeal de São Paulo (os dois últimos católicos). O Rabino Michel Schlesinger arrasou no discurso. Disse que a fé sem a universidade (ciência e razão) gera fundamentalismos perigosos e que a ciência sem a fé pode gerar autoritarismos. O arcebispo de São Paulo, Dom Odilio Scherer, trouxe uma mensagem do Papa. Arrasou na hierarquia.
O Prof. Nei Fernandes de Oliveira Junior (diretor da Escola de Engenharia de Lorena, da USP), o novo reitor e o secretário do ensino superior, Carlos Vogt (ex-Reitor da Unicamp) fizeram os discursos solenes, nessa ordem.
A prof. Mariana Aldrigui, representante dos mestres no Conselho Universitário, paramentou-se e desfilou com o Colendo Conselho.
O novo reitor, João Grandino Rodas, ex-diretor da Faculdade São Francisco (Direito) da USP, com um denso currículo na área jurídica nacional e internacional, falou sobre a necessidade de mudanças, direitos e deveres públicos na Universidade. Afirmou que suas propostas só serão implementadas se houver colaboração, sinergia e compromisso por parte de toda a comunidade uspiana. São cerca de cem mil pessoas entre alunos (80 mil), professores (cinco mil) e funcionários.
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