Mais um ano escoa pelos mistérios incognoscíveis do tempo e as festas aproximam-se com a peculiar velocidade e capacidade de esgotar nossa paciência ante o caos e a agenda impraticável. Resta a busca pela estética e pelos significados que essas datas possam nos oferecer.

As casas e portarias recebem a decoração sazonal, sempre algo agradável que nos remete à infância, aos sonhos e à fantasia face a um mundo mais colorido e menos desagradável. Em suma, a gente se fantasia de esperança.







O céu paulistano está severo e úmido em dezembro. A primeira quinzena foi de temperaturas amenas (com exceções) e muita chuva, enchente, alagamento e trânsito estuporado. Nada de mais, apenas a tradicional falta de planejamento urbano e de ordem na cidade. Os políticos acham tudo muito normal.

Os entardeceres após as chuvas deixam antever uma cidade que brilha, limpa e grandiosa, indiferente aos anseios individuais e coletivos. A noite é uma dádiva que ameniza as dificuldades dos trabalhos e dias (Hesíodo). Dia 23 entro em recesso. Até lá as despedidas serão intensas, assim como as boas-vindas de 2010.
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