domingo, 2 de agosto de 2009

Hong Kong and Macao - The other face of China

Já voltei a São Paulo. Começo esta postagem com um reconhecimento à Accor Hotels, representada acima pelos recepcionistas do Ibis Sathorn, de Bangkok. Os serviços que tivemos nos hotéis Ibis, Novotel e Mercure foram ótimos. O site www.a-club.com é seguro, preciso, rápido e confiável, além de possibilitar as melhores tarifas disponíveis.

Hong Kong e Macao são duas antigas colônias, a primeira inglesa e a segunda portuguesa, que desde o início de sua história tiveram uma liberdade comercial e política que foi conservada em boa parte pelo governo chinês, pois ambas voltaram a fazer parte da República Popular da China no final da década de 1990. Acima a visão da periferia de Hong Kong que se tem do aeroporto.

Já perto do final da viagem, Edmur e eu aproveitamos para curtir facetas diferentes de Hong Kong como ... Disneyland.

Hong Kong é excitante, inserida entre partes de terra e o mar, formada pelas ilhas (Hong Kong é a principal) e as partes continentais de Kowloon e Novos Territórios, a cidade é vertical, debruçada no mar e serve de área de contato e conexão entre cargas, profissionais, turistas e migrantes.

Os imensos edifícios refletem a luz solar durante o dia e produzem luzes coloridas e nervosas à noite.

Visitei a importante School of Hotel and Tourism Administration, da Hong Kong Polytechnic University ...

... e fui muito bem recebido pelo Prof. Hayan Song (esquerda) e pelo Prof. Thomas G. Bauer (centro), um especialista em Antártica e turismo sexual. O campus é ercado por um parque e é vizinho do Museu Histótico de Hong Kong, uma viagem pelo tempo ao passado da região.

A cidade é um centro financeiro, de transportres e telecomunicações, de entretenimento e turismo, dos mais importantes do sudeste asiático, ao lado de Shanghai, Cingapura e Sidney.


Hoteis, lojas, restaurantes, museus, shopping centers, edifícios públicos e de empresas privadas, parques e galerias funcionais e climatizadas formam o tecido vital da cidade.

Duas estações ferroviárias, uma em Hong Kong e outra em Kowloon (acima) servem de partida e chegada do Airport Express, um trem descolado que em 28 minutos conecta a cidade ao novo aeroporto, inaugurado em 1998. Na própria estação faz-se o check in, despacha-se a bagagem e o passageiro pode ir leve e solto para o aeroporto aproveitar seus serviços e delícias.

O magnífico Penincula Hotel, de Hong Kong, considerado por vários anos o melhor hotel do mundo, de acordo com a revista Condé Nast Traveler.

Vários ferrys (acima, um deles cortando o mar rumo a Macao) e um serviço de helicóptero interligam Hong Kong, o aeroporto e Macao.

Antiga colônia portuguesa, Macao conserva as marcas da prosperidade colonial, a língua portuguesa em suas placas e nomes de ruas (apesar de quase ninguém mais falar o português, apenas chinês e inglês) e os vestígios religiosos de quando era um importante centro de estudos e preparação de missionários dos jesuítas. Acima a praça ao lado da antiga Sé da cidade.

Suas praças antigas são cercadas por edifícios coloniais que tanto lembram Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo...

Um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos é formado pelas ruinas da outrora formosa Igreja de São Paulo, um símbolo da influência dos jesuítas na Ásia. Ficou só a imponente fachada.

O lado moderno de Macao é representado pelos cassinos belos e enormes, que valem à cidade o apelido de Las Vegas da Ásia. O maior cassino é o Venetian, localizado na ilha de Taipa. Acima vista do centro da cidade com o Cassino Lisboa ao fundo.

Os edifícios do Wynn e do MGM (acima) são assinaturas arquitetônicas peculiares do novo centro de Macao.

E esse trem colorido, moderno e com janelas no formato do Mickey?

E esses chinesinhos esperando algo acontecer, sentados nas calçadas do parque?

É a Disneyland Hong Kong, menor que suas irmãs da Califórnia, Flórida, Paris e Tokyo, mas conserva a magia e o encanto do mundo Disney, com um toque estético e administrativo marcadamente chinês.

Seus shows com música a vivo, cenários e efeitos especiais são altamente profissionais.

Esse foi o show do Rei Leão. Tanto Simba como seu tio, Scar, os chefes da África, são representados por atores negros que contracenam com chineses. Um recado claro da China: ocidentais mandam no ocidente, asiáticos mandam na Ásia e africanos mandam na África.

Obs. A gripe suína é tão controlada na China que a Disneyland retirou os bebedouros do parque e colocou o Mickey, na entrada, dando orientações sobre os cuidados com a doença. A Disney jamais faz avisos ou propaganda religiosa, política ou institucional em seus parques, essa é uma exceção em virtude da preocupação que a gripe suína traz aos governos mundiais.

A partida. O aeroporto é cercado por montanhas, água, jardins e condomínios residenciais e comerciais. Dali voltamos para a Europa e, dois dias depois, para o Brasil.

Um comentário: