sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Cenários do turismo brasileiro - o lançamento

E rolou a festa e os encontros no lançamento do nosso novo livro.

Professor Aristides Faria, de Santos, esteve com seus pupilos na festa. Ele nos ajudou imensamente a divulgação eletrônica do evento. Valeu, Aristides.

Recepcionando nossos alunos e alunas da ECH-USP.

É bom rever amigos, alunos, ex-alunos, parentes e pessoas que vem celebrar a chegada de mais algumas páginas à luz.

Publicar um livro é um trabalho coletivo, não individual, ou em dupla. Outros textos, pessoas, experiências e eventos influenciam o fluxo intelectual que se expressa nas palavras. Então a gente celebra. Panosso e eu bebemos à nova luz.

E a turma se reuniu novamente: (da esquerda) Mirian Rejovski, Maria Angela Bissoli, Juliana Bissoli e Beth Frommer, nossa editora da Aleph.

Contamos detalhes do making off do livro para um público alegre e informal. Demos boas risadas juntos.

Celso, Aline (do Hotelier News) e Eduardo. Um detalhe: a oitava edição do meu livro Turismo Básico, do Senac-SP, terá vários textos inéditos adaptados da minha coulna quinzenal do www.hoteliernews.com.br. O livro sairá em outubro.

(Da esquerda): Marília Ansarah, parceira de livros e viagens; Karina Solha, Ricardo Uvinha e José Roberto Yasoshima (colegas da USP).

Livros, pessoas e experiências. O âmago das civilizações representado por uma reunião expontânea de consciências e liberdades.

Da esquerda: Panosso, eu, Beth Frommer e seu filho Adriano (da editora Aleph), Mário Beni e Ricardo Uvinha.

Da esquerda: João, Pedro, Daniel, Rafael, Celso, Cláudia e Marcos. Sentados, Tatiana e Eduardo. Vertentes de família e amizade se entrelaçam em meio a livros e imaginários.


Da esquerda: Celso, Cláudia, eu Marcos Lombardi e Fernando Carvalho. Um grupo que se reúne a décadas.

E assim foi a festa. Muita gente não foi fotografada porque no final o vinho e o entusiasmo já faziam seus efeitos, mas ficam na memória e na história. Agora ... rumo às próximas publicações, aulas, pesquisas e viagens. Obrigado aos que foram, ligaram, mandaram e-mails e, de alguma forma, estiveram conosco. Valeu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cenários do turismo brasileiro - é quinta-feira


Está chegando a hora de bebemorarmos juntos.

Quinta-feira, 27 de agosto, às 19h00. Data do lançamento do nosso novo livro:



Será na livraria Martins Fontes da Av. Paulista, nº 509 (perto da Av. Brigadeiro Luiz Antonio), em São Paulo.

Panosso e eu falaremos sobre o making off do livro durante o evento, mas já adiantamos algumas informações importantes:

Madrinha da publicação: Profa. Mariana Aldrigui

Revisores técnicos: Profs. Marcelo Villela e Guilherme Lohmann

Editora: Aleph, de São Paulo.

Autoria: Profs. Alexandre Panosso Netto e Luiz Gonzaga Godoi Trigo

Curiosidade: Panosso e eu já publicamos, cada um, treze livros. Então este é o nosso 14º livro e o quarto texto em parceria. Os três primeiros foram:

Análises regionais e globais do turismo brasileiro (em parceria também com Mariana Aldrigui e Paulo Pires, Roca: 2005);
Reflexões sobre um novo turismo (Aleph: 2007);
Formação de gestores das políticas públicas do turismo (UFSC, 2009).

E deixamos agradecimentos especiais aos amigos e amigas que colocaram a notícia do lançamento em seus sites, blogs e outras mídias. Esperamos todos e todas na quinta-feira na festa de lançamento.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Formação de Gestores das Políticas Públicas do Turismo

Começa na segunda-feira, 17 de agosto, o curso a distância de Gestores de Políticas Públicas do Turismo. Três mil pessoas, de todo o Brasil, foram selecionadas para fazer o curso...

...que é bancado pelo Ministério do Turismo e organizado pela Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina, um dos centros de excelência em EAD no Brasil. Acima (da esquerda), Prof. Cícero Barboza (coordenador geral pela UFSC), Prof. Vladimir Fey (coordenador financeiro, UFSC), eu (USP), Prof. Alexandre Panosso (USP) e Ana Luzia Pereira (Planejamento educacional e supervisão de linguagem).

O que Panosso e eu fomos fazer em Floripa? Simples. Este é o livro texto do curso (oito capítulos, 308 páginas), editado pelo Ministério do Turismo e pela UFSC. Os autores foram Alexandre Panosso Netto, Francisco José Pereira da Silva (especialista em orçamento do Governo Federal) e por mim. Estamos contentes com o projeto e fomos dar um curso para os tutores, no centro de treinamento em EAD da UFSC.

Foram selecionados 30 alunos e alunas de graduação da UFSC (entre centenas de candidatos) e a moçada formou um seleto público que interagiu conosco durante dois dias inteiros.

O pessoal do Ministério do Turismo não aparece nas fotos porque veio no último dia quando já retornávamos a São Paulo. Eles concluiram o processo de preparação da tutoria.

No curso há vários filmes e inserções na internet. Parte da equipe que cuida da produção midiática é (da esquerda): o câmera Jonatan Jumes, o coordenador Mauro Flores e o jornalista Delmar Gularte, âncora no bem cuidado DVD que analisa três cases brasileiros: Maragogipe (AL), circuito das cidades históricas (MG) e Serra Gaúcha (RS).


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cenários do turismo brasileiro

Após dois anos de pesquisas e discussões, nosso novo livro está pronto. Panosso e eu trazemos as últimas discussões sobre os cenários do turismo brasileiro pós-crise, as consequencias da crise aérea (que ninguém mais falou a respeito), como fica a globalização e outros assuntos.

O texto é dividido em sete capítulos:

1. CENÁRIOS DO TURISMO NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO

2. TURISMO E SOCIEDADE

3. TRÊS DÉCADAS DE TURISMO – 1970-2009

4. ORIGENS E EVOLUÇÃO DA CRISE AÉREA BRASILEIRA - 2006/2009

5. SEGMENTAÇÃO E EXPERIÊNCIA TURÍSTICA

6. FILOSOFIA E EPISTEMOLOGIA DO TURISMO

7. REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL EM TURISMO

O lançamento será:

Dia 27 de agosto (quinta-feira)

Às 19h00

Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509, perto da Av. Brigadeiro Luiz Antonio).

Todos e todas estão convidados. O livro foi publicado pela Aleph, velha companheira de boas publicações.

sábado, 8 de agosto de 2009

Relações pós-modernas - a separação

Recebi esta mensagem de uma amiga que se separou recentemente. Achei de grande maturidade e delicadeza e comentei que adoraria postar no blog. Ela concordou (claro que tirei os nomes). Vejam que criatura bem resolvida:


Escrevo essa mensagem a todos aqueles a quem realmente considero meus amigos, para informar que, feliz ou infelizmente, meu casamento com o .... acabou no último sábado.
Estive fora do Brasil e ao voltar ele havia se decidido pelo fim do casamento. Já há algum tempo nós falávamos sobre isso, mas não posso negar que me surpreendi e, claro, fiquei bastante triste. Ele já não está em casa, e confesso, não faço a menor idéia de onde ele possa estar.
A parte boa de tudo isso é que encontrei muito amor e apoio em pessoas que sempre estiveram do meu lado, algumas mesmo sem proximidade física. Todos sabemos que separar não é fácil, e que sempre é o tempo que vai curar algumas das feridas. O que ninguém havia me dito antes é que quando mais de uma pessoa assopra no machucado, a sensação é que vai passar mais rápido.
Então, minha gente, é isso: estou triste sim, mas com muita expectativa de construir uma vida nova um pouco diferente, menos entupida de trabalho, mais dedicada a todos os que fizeram e fazem tanto bem para mim.
Estou com a minha família recarregando as baterias com o amor de todos os que moram aqui, principalmente meu pai e minha mãe, que me deram o maior apoio nestes últimos dias. Claro, também tem os dois cachorros que não saem de perto e me fazem rir com as lambidas. Aproveito para por a agenda em ordem, apagar emails, pensar e agir para o futuro.
Obrigada por serem realmente tão especiais para mim. Obrigada por estarem tão perto. Amo todos vocês.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Lonely Planet and São Paulo - falling in love...


O guia de viagens e turismo mais descolado do mundo, para mim, é o Lonely Planet. Já curti lugares insólitos como a Antárctica, sul do Chile e Oriente Médio seguindo suas dicas do que fazer e - especialmente - do que NÃO fazer.

Seguindo a tendência das grandes publicações de turismo do mundo, como Condé Nast Traveler, eles começaram a fazer rankings e pacotes de sugestões do que visitar, para onde viajar e o que está rolando de novo pelo mundo. E são antenados, veja as sugestões.


Quais os dez países do ano? Eu conto:

Argélia, Bangladesch, Canadá, Georgia, Groenlândia, Quirguistão, Oman, Peru, Ruanda e Serra Leone.

As dez regiões que vale visitar pelo planeta?

São áreas menos conhecidas, lindas e que melhoram um pouco as nossas vidas depois de uma viagem:

País Basco (Espanha e França)
Baía de Fires, Tasmânia (Austrália)
Ilhas de Chiloé (Chile)
The Big Island (Havaí)
Languedoc (França)
Ko Tao (Tailândia)
Parque Nacional Nam Ha (Laos)
San André e Providencia (Colômbia)
Svalbard (Noruega)
Yunnan (China).

E as dez cidades descoladas do mundo?

Antuérpia (Bélgica)
Beirute (Líbano)
Chicago (EUA)
Glascow (Escócia)
Lisboa (Portugal)
Cidade do México (México)
São Paulo (Brasil)
Shanghai (China)
Varsóvia (Polônia)
Zurique (Suiça)



Como Lonely Planet descreve Sampa?

"Uma das maiores metrópoles do mundo, São Paulo é uma vasta cidade de altos edifícios e design hipermoderno, com um setor financeiro de porte que ajuda a alimentar o crescimento econômico brasileiro. Caracterizada no passado como cidade marcada pela criminalidade e poluição, São Paulo se reinventou nos últimos anos, emergindo como um gigante cultural. Os setores de artes e música posuem qualidade internacional, além de grandes opções de compras e da vida noturna."

Nada mal para para nosso país. Os cariocas não precisam se preocupar, o Rio de Janeiro é citado duas vezes em grande estilo na Top Travel Lists, com o Corcovado e o Carnaval. Mas diz que o caraval de São Paulo já compete de igual com o Rio de Janeiro. Ótimo. Quanto mais carnavais maravilhosos pelo país, melhor.


domingo, 2 de agosto de 2009

Hong Kong and Macao - The other face of China

Já voltei a São Paulo. Começo esta postagem com um reconhecimento à Accor Hotels, representada acima pelos recepcionistas do Ibis Sathorn, de Bangkok. Os serviços que tivemos nos hotéis Ibis, Novotel e Mercure foram ótimos. O site www.a-club.com é seguro, preciso, rápido e confiável, além de possibilitar as melhores tarifas disponíveis.

Hong Kong e Macao são duas antigas colônias, a primeira inglesa e a segunda portuguesa, que desde o início de sua história tiveram uma liberdade comercial e política que foi conservada em boa parte pelo governo chinês, pois ambas voltaram a fazer parte da República Popular da China no final da década de 1990. Acima a visão da periferia de Hong Kong que se tem do aeroporto.

Já perto do final da viagem, Edmur e eu aproveitamos para curtir facetas diferentes de Hong Kong como ... Disneyland.

Hong Kong é excitante, inserida entre partes de terra e o mar, formada pelas ilhas (Hong Kong é a principal) e as partes continentais de Kowloon e Novos Territórios, a cidade é vertical, debruçada no mar e serve de área de contato e conexão entre cargas, profissionais, turistas e migrantes.

Os imensos edifícios refletem a luz solar durante o dia e produzem luzes coloridas e nervosas à noite.

Visitei a importante School of Hotel and Tourism Administration, da Hong Kong Polytechnic University ...

... e fui muito bem recebido pelo Prof. Hayan Song (esquerda) e pelo Prof. Thomas G. Bauer (centro), um especialista em Antártica e turismo sexual. O campus é ercado por um parque e é vizinho do Museu Histótico de Hong Kong, uma viagem pelo tempo ao passado da região.

A cidade é um centro financeiro, de transportres e telecomunicações, de entretenimento e turismo, dos mais importantes do sudeste asiático, ao lado de Shanghai, Cingapura e Sidney.


Hoteis, lojas, restaurantes, museus, shopping centers, edifícios públicos e de empresas privadas, parques e galerias funcionais e climatizadas formam o tecido vital da cidade.

Duas estações ferroviárias, uma em Hong Kong e outra em Kowloon (acima) servem de partida e chegada do Airport Express, um trem descolado que em 28 minutos conecta a cidade ao novo aeroporto, inaugurado em 1998. Na própria estação faz-se o check in, despacha-se a bagagem e o passageiro pode ir leve e solto para o aeroporto aproveitar seus serviços e delícias.

O magnífico Penincula Hotel, de Hong Kong, considerado por vários anos o melhor hotel do mundo, de acordo com a revista Condé Nast Traveler.

Vários ferrys (acima, um deles cortando o mar rumo a Macao) e um serviço de helicóptero interligam Hong Kong, o aeroporto e Macao.

Antiga colônia portuguesa, Macao conserva as marcas da prosperidade colonial, a língua portuguesa em suas placas e nomes de ruas (apesar de quase ninguém mais falar o português, apenas chinês e inglês) e os vestígios religiosos de quando era um importante centro de estudos e preparação de missionários dos jesuítas. Acima a praça ao lado da antiga Sé da cidade.

Suas praças antigas são cercadas por edifícios coloniais que tanto lembram Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo...

Um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos é formado pelas ruinas da outrora formosa Igreja de São Paulo, um símbolo da influência dos jesuítas na Ásia. Ficou só a imponente fachada.

O lado moderno de Macao é representado pelos cassinos belos e enormes, que valem à cidade o apelido de Las Vegas da Ásia. O maior cassino é o Venetian, localizado na ilha de Taipa. Acima vista do centro da cidade com o Cassino Lisboa ao fundo.

Os edifícios do Wynn e do MGM (acima) são assinaturas arquitetônicas peculiares do novo centro de Macao.

E esse trem colorido, moderno e com janelas no formato do Mickey?

E esses chinesinhos esperando algo acontecer, sentados nas calçadas do parque?

É a Disneyland Hong Kong, menor que suas irmãs da Califórnia, Flórida, Paris e Tokyo, mas conserva a magia e o encanto do mundo Disney, com um toque estético e administrativo marcadamente chinês.

Seus shows com música a vivo, cenários e efeitos especiais são altamente profissionais.

Esse foi o show do Rei Leão. Tanto Simba como seu tio, Scar, os chefes da África, são representados por atores negros que contracenam com chineses. Um recado claro da China: ocidentais mandam no ocidente, asiáticos mandam na Ásia e africanos mandam na África.

Obs. A gripe suína é tão controlada na China que a Disneyland retirou os bebedouros do parque e colocou o Mickey, na entrada, dando orientações sobre os cuidados com a doença. A Disney jamais faz avisos ou propaganda religiosa, política ou institucional em seus parques, essa é uma exceção em virtude da preocupação que a gripe suína traz aos governos mundiais.

A partida. O aeroporto é cercado por montanhas, água, jardins e condomínios residenciais e comerciais. Dali voltamos para a Europa e, dois dias depois, para o Brasil.