Fotos: Laderlei Mangoni
Sentar no último deck para apreciar a paisagem (glaciar Amalia) era uma das experiências repousantes da viagem. Degustar foi um dos verbos mais existencialmente conjugado a bordo. Outro foi desestressar.
Laderlei, Luigi e eu, na parte mais importante do barco, analisando e selecionando as fotos (foram mais de mil), discutindo as atividades e degustando a cultura em taças (Henessy).
As montanhas possuem algo místico para nós, que vivemos em um país com poucas e desgastadas elevações. Conheço os Andes, Pirineus, picos da Europa, Alpes, Rochosas, cordilkheira Antárctica, Mantiqueira e sobrevoei parte dos Himalaias. Mas encaro os Andes como experiência particular mais profunda e significativa para mim.
Flores e neve.
Rochas e gelo.
Bosques e restos dos glaciares que se precipitam, desde milênios, nos leitos dos canais cristalinos e ricos de vida da Patagônia.
Um truque legal: lente da câmera acoplada ao binóculo.
Encalhou nada, o barco deslizava sobre os gelos. Claro que as piadinhas nada originais envolvendo o Titanic vieram à tona.
Essa visão do mundo, a partir de navios, enfeitiça a humanidade por milênios. I la nave va...
... o destino é a viagem.
Essas "cavernas" se formam pelo movimento constante da água e, de repente, uma parede de gelo cai com um estrondo parecido ao de um trovão nas aguas profundas, formando respingos imensos e ondas sucessivas. É bom não estar por perto em um barquinho.
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