O editorial do The New York Times de 24 de outubro (sexta-feira) está ótimo. Parece que foi escrito por um diretório estudantil de esquerda. Os primeiros parágrafos são sobre a "herança maldita" de Bush: duas guerras, imagem dos Estados Unidos arruinada no exterior e incapacidade de proteger seus cidadão, seja contra inundações provocadas por furacões, seja para garantir padrões decentes de saúde, seja para evitar que percam suas casas, empregos, poupança e pensões no meio da maior crise econômica das últimas décadas. O resto do texto apóia explicitamente Barack Obama para presidente.
A Folha de São Paulo de 26/10 (domingo) traz um artigo (no suplemento mais! ) de Edward Luttwak, autor de turbocapitalismo e outros livros. Ele é historiador e especialista em política e guerra. Curto e grosso, ele fala da crise, da desaceleração da economia real, do colapso de empresas ligadas à economia especulativa e como Londres e New York sofrerão os efeitos nocivos da recessão em suas áreas metropolitanas. Entende que haverá um declínio relativos dos EUA, mas a economia do país superará as dificuldades - com dificuldades. O parágrafo sobre o Brasil merece ser reproduzido: "Como exportador altamente diversificado de todo tipo de bens - aviões, metais, soja, carne bovina, suco de laranja, café -, o Brasil vem sendo atingido em todas essas frentes, mas de maneira não muito severa. "Comenta que a China possui um risco razoável e que a Venezuela está ferrada porque gastou dinheiro em projetos populistas inócuos e com a queda do preço do petróleo suas contas não fecham. A Rússia é outro país a se preocupar, também com a baixa do petróleo.
Enquanto isso, na segunda-feira, as bolsas européias e asiáticas continuam a cair. Só não é manchete porque o segundo turno das eleições monopoliza o noticiário. Marta viu que a língua solta e a falta de parâmetros razoáveis na ética pela disputa eleitoral pode corroer o patrimônio eleitoral, tanto quanto a queda das bolsas corrói o dinheiro dos investidores. Saiu das eleições menor do que entrou e, sem nenhuma necessidade, comprometeu seu passado de lutas pela diversidade social.
Enquanto isso, na segunda-feira, as bolsas européias e asiáticas continuam a cair. Só não é manchete porque o segundo turno das eleições monopoliza o noticiário. Marta viu que a língua solta e a falta de parâmetros razoáveis na ética pela disputa eleitoral pode corroer o patrimônio eleitoral, tanto quanto a queda das bolsas corrói o dinheiro dos investidores. Saiu das eleições menor do que entrou e, sem nenhuma necessidade, comprometeu seu passado de lutas pela diversidade social.
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