A edição especial da revista britânica The Economist, intitulada The world in 2008, traz poucas coisas sobre o Brasil e algumas sobre o mundo. Escolhi onze destaques:
1. A estrela da revista é a China, com uma seção muito especial (pág. 71-79)
2. Os analistas pensam que os EUA e o Irã farão um grande acordo em 2008 (pág. 18);
3. Peter Diamandis, presidente da X Prize Foundation, pensa que o turismo espacial será algo cada vez mais normal nos próximos anos e que a exploração comercial privada do espaço se dará nas próximas décadas (mineração, energia e propriedade - real state, pág. 153);
4. O populismo latino-americano está representado por Chavez, Morales e Fernando Lugo, do Paraguai, mas o Lula é visto como social-democrata e tranquilo. A figura do presidente brasileiro está descolada da imagem ruim dos populistas locais e isso é ótimo. Dizem que a potência regional (ou seja, nós) seguirá calmamente seu rumo a taxas de crescimento de 4% ou 5% ao ano (pág. 65-66);
5. Se não há tantas incertezas, tampouco certezas. A tendência são micro-tendências, ou seja, futurologia discretíssima. Ninguém se arrisca a dar grandes palpites sobre o futuro (pág. 104);
6. A análise econômica específica sobre o Brasil é sóbria, o país crescerá mas não será uma estrela internacional tão brilhante (pág. 113);
7. A grande discussão em turismo diz respeito às companhias aéreas (inclusive o novo A380) e a política de céus abertos entre Europa e EUA (pág. 120);
8. Em entretenimento, Bollywood (Índia) fará uns 800 filmes, enquanto Hollywood lançara uns 600. A Índia lançará um parque temático em Mumbai a um custo inicial de US$ 100 milhões (pág. 118);
9. Número 1, Burj Dubai Boulevard, Dubai, UAE. Endereço do prédio mais alto do mundo a ser inaugurado em Dubai, outra das estrelas internacionais. Terá o Hotel Armani, lojas, residências, spas e escritórios corporativos (publicidade na pág. 129);
10. O mapa global dos riscos em investimento mostram países com cores que vão do negro (Venezuela, Iraque, Filipinas), com maior risco, ao verde-claro (EUA, Canadá, Austrália, Portugal, França, escandinávia, Japão...), com menor risco, passando por vermelho, amarelo e verde-escuro na ordem decrescente dos riscos inermediários. O Brasil está em verde-escuro, ao lado da Espanha, Itália, leste europeu, Coréia do Sul. Nada mal. (pág. 145);
11. Quem mais vai crescer no mundo? Angola (21,1%), Azerbaijão (17,4%), Guiné Equatorial (11,1%), China (10,1%) e Qatar (9,5%) (pág. 107).
Dê uma olhada em que tipo de empresas ou países fazem publicidade na revista. Um ótimo perfil do whos´s who global.
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