
Saiu no final de novembro a segunda edição do meu livro Entretenimento - uma crítica aberta (São Paulo: Senac, 2003;2008), em uma versão atualizada e ampliada. O livro completa cinco anos e foi um dos que mais gostei de escrever. Gostei pela temática, que me acompanha desde a infância, pelo que aprendi e pelas discussões que gerou. Esse livro foi minha tese de livre docência na Escola de Comunicações e Artes da USP, defendida em 2003, quase dois anos antes de eu ingressar na universidade como docente.
Pelo menos uns 30% do conteúdo que pesquisei veio através da internet. Durante três anos mergulhei em livros, artigos, revistas, sites e viagens em busca de informação para minha pesquisa sobre os aspectos econômico e cultural do entretenimento. Encontrei os raros Diários de Goebbels num sebo em New Orleans; aproveitei grande parte do material do acordo Disney/Senac-SP que coordenei; vi os parques temáticos da China e da Europa; acompanhei a transformação de antigas áreas urbanas degradadas em centros de entretenimento (Toronto, Buenos Aires, Barcelona, Salvador, Madrid, Lisboa, Berlim); perambulei pelas estrelas do entretenimento (Las Vegas, Cingapura, Dubai); fui a shows, assisti milhares de filmes e peças de teatro e conversei com pessoas ligadas ao mundo das artes, da cultura e do entretenimento.


